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    Confiança do comércio sobe em outubro e retorna ao nível pré-pandemia, diz CNC

    Expectativa é que otimismo continue em alta até o fim do ano, com proximidade do Natal e da Copa do Mundo

    Lucas Janoneda CNN no Rio de Janeiro

    O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) cresceu 0,7% em outubro, frente ao mês anterior, e atingiu um patamar de 129,7 pontos – cenário econômico positivo para o setor, já que o indicador ultrapassou os 100 pontos.

    Com o resultado de outubro, após dois meses de queda, a confiança dos varejistas retornou ao nível pré-pandemia e superou em 1,3 ponto o resultado de março de 2020 – de 128,4 pontos. O levantamento é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgado nesta quinta-feira (3).

    Em relação a outubro de 2021, a confiança aumentou 8,8%, com destaque para a avaliação do desempenho atual da economia, que registrou uma alta de 18,4%. A categoria alcançou 104,5 pontos, pela primeira vez dentro da zona otimista (acima de 100 pontos) também desde março de 2020.

    “A inflação mais contida, combinada com transferências de renda mais robustas, tem favorecido o poder de compra dos consumidores, que inclusive estão mais satisfeitos com o nível de consumo e mais dispostos a consumir”, aponta a pesquisa da CNC.

    Os comerciantes da região Norte são, atualmente, os mais otimistas no Brasil, com o indicador ultrapassando os 141,4 pontos. Nesta região, o índice avançou 12% em um ano. Logo em seguida, no Nordeste, a confiança dos empresários cresceu quase 10%.

    Já o índice Intenção de Investimentos marcou 115,1 pontos, queda de 0,3% em relação a setembro e alta de 9,2% no comparativo com outubro do ano passado. Dentro dessa categoria, a previsão de contratação de novos funcionários entre os varejistas cresceu em outubro: 4,5% em relação ao mesmo período de 2021.

    “A proximidade das datas mais relevantes em termos de alta do faturamento do comércio levou os comerciantes a apontar maior intenção de contratar funcionários neste outubro do que em anos anteriores. O calendário de eventos que aumentam o fluxo de consumidores nas lojas e as vendas será impulsionado pela Copa do Mundo”, diz o levantamento.

    Além da Copa, a proximidade das festas de fim de ano também impulsiona as expectativas do varejo para os próximos meses. A perspectiva para o curto prazo cresceu 0,6% e alcançou 160,9 pontos, mais uma categoria que ultrapassou o maior nível desde março de 2020.

    No entanto, os números poderiam ser ainda melhores, segundo os economistas responsáveis pelo levantamento. De acordo com eles, o elevado nível de endividamento populacional e a alta de juros no Brasil diminuem o ímpeto do consumo entre os brasileiros.

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