Em 24 horas, número de interdições e bloqueios em rodovias federais cai de 235 para 146
Polícia Rodoviária Federal informa ter desfeito 688 manifestações ao redor do país desde o início da operação
Levantamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) aponta que, às 16h30 desta quarta-feira (2), o Brasil registrava 146 ocorrências em rodovias federais, sendo 119 interdições e 27 bloqueios.
No mesmo horário de terça-feira (1º), a PRF contabilizava 235 ocorrências pelo país, sendo 156 interdições e 79 bloqueios. Com isso, os números de hoje representam uma diminuição de quase 38%.
Nas últimas 24 horas, também diminuiu de 20 para 16 o número de estados que registram manifestações ativas.
As unidades federativas que identificam ocorrências nesta quarta-feira são Acre, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
Dentre eles, o estado com o maior número de ocorrências é Mato Grosso, com 31 interdições. Na sequência aparece Santa Catarina, com 24 ocorrências.
Desde o início da operação, a PRF informa ter desfeito 688 manifestações ao redor do país. Ontem, eram 358 desbloqueios conduzidos pela polícia.
Ainda segundo os agentes de segurança, desde domingo à noite, quando se iniciaram as interdições, foram mais de 2.300 autuações, somando um valor total em R$ 18 milhões.
As manifestações em rodovias começaram em oposição à vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas, no último domingo (30).
Ontem (1º), Jair Bolsonaro (PL) fez seu primeiro discurso após a derrota e afirmou que os protestos feitos por seus apoiadores não poderiam prejudicar a circulação das pessoas.
“Os atuais movimentos populares são frutos de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser como os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como a invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”, afirmou.
*Com informações de Giulia Alecrim, da CNN