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    Houve melhora, mas ainda há estados com falta de produtos em mercados, diz Abras

    À CNN Rádio, Marcio Milan afirmou que, uma vez que todos os bloqueios em rodovias sejam desfeitos, os supermercados precisam de 2 dias para restabelecer estoques

    Amanda Garciada CNN

    A situação do abastecimento nos estados melhorou, mas ainda há regiões em que o cenário é preocupante, diz Marcio Milan, vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) à CNN Rádio.

    Desde domingo (30), manifestantes apoiadores de Jair Bolsonaro que são contrários à vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas urnas fazem bloqueios nas rodovias pelo país.

    “Em Santa Catarina, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais ainda está preocupante, não é desabastecimento, mas faltam produtos”, afirmou Milan.

    Ele destaca que, uma vez que todos os bloqueios sejam desmontados, “em 2 dias os estoques estarão regularizados.”

    O vice-presidente da Abras reforçou que recomendou aos supermercados que atuem em duas frentes: “Focar equipe das lojas para cuidar do abastecimento, de acordo com necessidade, ampliar horários de recebimento dos produtos.”

    Segundo Milan, as lojas menores, que ficam nas periferias, foram as que sofreram mais, já que “não têm capacidade grande de estoque.”

    “Identificamos algumas categorias que apresentaram falta de abastecimento, como frutas, verduras, legumes; e depois açougue e frios e laticínios, que são produtos perecíveis”, completou.

    Em São Paulo, também há dificuldade, devido às três estradas com bloqueios, Raposo Tavares, Castello Branco e Régis Bittencourt.

    “Teve melhora com relação ao Ceagesp de São Paulo, grande parte dos supermercados do Brasil se abastece de lá, e, pelas informações, também houve uma falta de entregas, mas estenderam a hora de recebimento de mercadorias, o que ajuda a normalizar a situação.”

    Marcio Milan lembrou que os supermercados são responsáveis por 87,3% de tudo o que é consumido pelas pessoas, seja em alimentos, bebidas, higiene ou limpeza.

    A Abras mantém contato com as autoridades de Brasília e, de acordo com Milan, “diálogos vem sendo feitos e a situação deu uma boa normalizada entre ontem e hoje”.

    *Com produção Isabel Campos

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