Balança comercial de outubro registra superávit de US$ 3,9 bilhões
No mês, as exportações registraram alta de 27,1%, somando US$ 27,9 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 23,37 bilhões, alta de 19,8%
A balança comercial do mês de outubro registrou um superávit de US$ 3,92 bilhões. O resultado representa alta nominal de 85,7% na comparação com o mesmo período de 2021.
De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (1º) pelo Ministério da Economia, no mês, as exportações registraram alta de 27,1%, somando US$ 27,9 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 23,37 bilhões, alta de 19,8%. Com isso, a corrente de comércio atingiu US$ 50,67 bilhões em outubro.
Considerando o valor acumulado de janeiro a outubro deste ano, o superávit chega a US$ 51,6 bilhões, registrando um recuo de 11,7% em comparação com o mesmo período de 2021.
Segundo os dados da balança comercial, na comparação com outubro do ano passado, as exportações do setor agropecuário tiveram crescimento de 97%, somando US$ 6,2 bilhões neste ano. Já as importações do setor registraram queda de 7,9%, com um valor de cerca de US$ 400 milhões.
A indústria extrativa registrou alta de 91% nas importações, com saldo de US$ 1,7 bilhões. No caso das exportações, o setor teve uma queda de 17,9%, somando US$ 5,1 bilhões em outubro de 2022. E a indústria de transformação registrou alta de 31,6% nas exportações, com um volume de US$ 15,8 bilhões. Enquanto nas importações, a alta registrada no setor foi de 18,7%, com um saldo de US$ 21,1 bilhões.
Ainda de acordo com o Ministério da Economia, os destaques no caso das exportações no setor agropecuários foram a milho não moído, exceto milho doce, com aumento de 468%, soja, com alta de 52,5% e café não torrado, com aumento de 53,9%, além do algodão em bruto, que registrou crescimento de 64,7%, e o arroz com casca, que cresceu 701,7%.
No caso das importações, no setor da indústria extrativa, os destaques foram para óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos com alta foi de 325,1%, um aumento de US$ 44,88 milhões na média diária, e dos fertilizantes brutos, exceto adubos, com crescimento de 149,8%, e alta de US$ 0,84 milhões na média diária.
