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    Postos de combustível em Porto Alegre registram falta de gasolina

    Onde não há falta, estoques estão baixos e preços, mais elevados

    Bruna Ostermannda CNN

    Quem precisou abastecer o tanque do veículo, nesta terça-feira (1º), em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, se deparou com uma das duas cenas: filas nos postos de combustíveis e preços até R$0,20 mais caro do que no dia anterior, ou estabelecimentos sem gasolina.

    No início da tarde, a equipe da CNN Brasil percorreu a zona sul da capital gaúcha e encontrou apenas dois postos que ainda tinham o combustível. Os demais oito já estavam com estoques vazios.

    De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Rio Grande do Sul (Sulpetro), João Carlos Dal’Aqua, os estabelecimentos foram surpreendidos com a alta demanda em busca de gasolina e diesel desde segunda-feira (31).

    “Os postos de uma maneira geral têm estoques baixos. Isso ocasionou uma dificuldade porque na logística, quando se faz pedido para a distribuidora, geralmente é de um dia para o outro”, explica.

    O maior movimento para abastecer carros e outros veículos particulares foi motivado pelos protestos e bloqueios de caminhoneiros nas rodovias e refinarias.

    “Há também a dificuldade dos distribuidores em transitar com as cargas. Mas [acredito que] com a liberação das vias e refinarias, esse descompasso deva ser normalizado ainda hoje”, comenta Dal´Aqua. O Sulpetro não tem levantamento de quantos locais foram afetados.

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