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    Eleições 2022

    STF vê risco de desordem geral e decide agir rápido por desobstrução de vias

    Julgamento no plenário virtual começou à meia-noite e logo houve a formação de maioria dos votos

    Basília Rodrigues

    Ministros do Supremo Tribunal correram nesta madrugada para endossar a decisão de Alexandre de Moraes de desobstruir as vias para barrar desordem geral.

    A avaliação de magistrados é de que a demora em retirar os bloqueios das estradas poderia ampliar a desordem. “É uma forma de tentar barras intenção golpista. Querem criar um clima sem polícia para decretar GLO, a garantia da lei e da ordem, que propicia intervenção no ponto de forças militares”, destacou um ministro da Suprema Corte na manhã desta terça-feira, reservadamente.

    O julgamento no plenário virtual começou à meia-noite e logo houve a formação de maioria dos votos. Os ministros indicados pelo presidente Jair Bolsonaro, André Mendonça e Nunes Marques, não votaram até este presente momento.

    A permanência de manifestantes em estradas pelo país é regada de atos de desobediência de agentes da Polícia Rodoviária Federal e também de muita desinformação. Em meio a divulgação de fake news, o jurista Ives Gandra, que viu seu nome relacionado a uma suposta reunião com integrantes do governo para convocação das Forças Armadas, veio a público desmentir.

    Muitos manifestantes têm entoado o falso argumento de que bastariam 72 horas de protestos para os militares serem acionados com objetivo de impedir o reconhecimento do resultado das eleições. Como base dessa afirmação errada, há erro de interpretação do artigo 142 da Constituição Federal, que trata das atribuições das Forças Armadas. “Desde 1997, cada vez que cuidei deste artigo sempre disse que o 142 era para ser acionado sempre pontual nunca para desconstituir poderes”, afirmou à CNN.

     

     

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