Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    PRF começa operação para liberação imediata de rodovias; PR e RJ são estados críticos

    Porta-voz diz que liberação será "progressiva e rápida"; expectativa é amanhecer a terça-feira (1) com estradas liberadas

    Pedro Duranda CNN , no Rio de Janeiro

    O coordenador-geral de comunicação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), inspetor Cristiano Vasconcellos, afirmou à CNN que a ordem para a liberação de todas as rodovias do Brasil é “imediata” e que a ação dos agentes que já começaram a operação será “progressiva e rápida”.

    “A determinação do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal é liberar todas as rodovias federais do Brasil no menor espaço de tempo possível. Imediatamente”, disse ele. O efetivo da PRF está sendo mobilizado e a operação está em andamento.

    A mobilização da PRF vem depois de uma série de decisões judiciais deferindo pedidos da AGU para desobstruir as rodovias. As liminares foram obtidas em estados como Paraná, Rio Grande do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Goiás.

    Por volta das 19h desta segunda-feira (31) os bloqueios chegaram a 236. Duas horas depois, no entanto, 75 deles foram desarticulados pelos agentes da PRF.

    Vasconcellos afirma que o plano é estar com a circulação completamente resolvida até o sol nascer. “A expectativa nossa, [é deixar as rodovias] se não liberadas com uma redução drásticas. Mas a ideia é a liberação total, a gente vai trabalhar pra liberar total, garantir a fluidez no trânsito e a segurança viária, que é o nosso papel”, disse à CNN.

    Os estados do Paraná e Rio de Janeiro tem situações mais críticas. O Paraná é o estado com o maior número de bloqueios neste momento. Já o Rio de Janeiro é um dos estados com as rodovias de maior circulação de veículos impactados. Para esse monitoramento, a PRF está usando o método de VPN, ou veículos por minuto. Assim é possível quantificar o impacto.

    A PRF afirma que usará o manual que embasa o trabalho dos agentes nesse tipo de situação. “Nós vamos utilizar os métodos progressivos de negociação e se necessário de uso da força, mas nós vamos liberar”, diz o porta-voz.

    Tópicos