Cúpula do TSE diz não acreditar em instabilidade no país após resultado das eleições
Para integrantes do tribunal, Lula e Bolsonaro deverão aceitar o veredito das urnas ou poderão ficar inelegíveis
Integrantes da cúpula do Tribunal Superior Eleitoral avaliaram à CNN que não acreditam em instabilidade no país, qualquer que seja o resultado das eleições.
A poucas horas do início do pleito, ministros e membros técnicos do comando do tribunal apostam em um discurso de normalidade.
Um dos integrantes diz que “a eleição vai acabar no domingo, ponto, e acabou”.
Até mesmo em um cenário de derrota de Jair Bolsonaro (PL), e a consequente vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a cúpula do tribunal não acredita em intranquilidade.
O discurso é de que os candidatos deverão aceitar o resultado “numa boa”, por questão de “maturidade democrática”.
Entre os motivos para chegar a esta conclusão, há o diagnóstico de que os candidatos têm compreensão da repercusão negativa, inclusive com risco de inelegibilidade, que um ataque ao resultado eleitoral, em um tipo de terceiro turno, poderia gerar.
Entre as possíveis mentiras que devem circular neste domingo, o TSE acredita que a divulgação de falsos resultados deverá ser combatida e reitera que somente o tribunal é responsável pelo anúncio oficial.
Como dessa vez, o eleitor irá às urnas para escolher candidatos de menos cargos eletivos, o resultado do segundo turno deverá ser divulgado mais rapidamente.
Há muita preocupação com o momento do anúncio para que não fiquem dúvidas.
Como é de costume, o presidente do tribunal dará uma entrevista coletiva quando já for possível anunciar quem são os eleitos.
No primeiro turno, haviam cinco cargos em disputa, somando os de deputados, senador e aqueles para o Poder Executivo. Dessa vez, há apenas a escolha do presidente da República e, em alguns estados, também a do governador, o que irá reduzir o tempo de espera entre o voto do brasileiro e o anúncio oficial.