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    Petróleo fecha em alta, com PIB dos EUA no radar

    Economia dos Estados Unidos superou recessão técnica em que entrou no segundo trimestre

    Letícia Simionato, do Estadão Conteúdo

    Os contratos mais líquidos do petróleo avançaram nesta quinta-feira (27), impulsionados pelos dados preliminares do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, que vieram acima do esperado. No entanto, analistas, em sua maioria, acreditam que uma recessão está a caminho.

    O petróleo WTI para dezembro fechou em alta de 1,33% (US$ 1,17), a US$ 89,08 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para janeiro de 2023 subiu 1,33% (US$ 1,25), a US$ 95,04 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

    O PIB americano cresceu ao ritmo anualizado de 2,6% no terceiro trimestre de 2022, superando a mediana da expectativa de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de alta de 2,4%. Com o resultado, a economia dos EUA superou a recessão técnica em que entrou no segundo trimestre.

    O índice de preços de gastos com consumo (PCE) subiu à taxa anualizada de 4,2%, após avançar 7,3% no segundo trimestre.

    A XP avalia que a economia dos Estados Unidos deverá desacelerar “agressivamente” nos próximos meses, mesmo com o crescimento de 2,6%. No entanto, a instituição financeira revisou as projeções para cima, agora prevê crescimento de 1,8% em 2022 e 1,3% em 2023, antes dos dados as porcentagens estavam em 1,3% e 1,1%, respectivamente.

    O TD Securities, por sua vez, acredita que os números da demanda doméstica “mostram claramente sinais de que a economia desacelera, como seria esperado após o rápido aperto nas condições financeiras em 2022”.

    “Os preços do petróleo estão subindo depois que a economia dos EUA se recuperou no último trimestre. Os ganhos do petróleo são limitados, pois a principal conclusão da série de leituras desta manhã é que uma desaceleração econômica está chegando”, analisa o economista da Oanda Edward Moya.

    Relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), divulgado nesta quinta, mostra que “projetos convencionais de produção de petróleo não conseguirão aliviar imediatamente a crise energética” e conclui que a “era do rápido crescimento global da demanda de gás natural está chegando ao fim”.

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