Apple aumenta preços de serviços de streaming de música e TV nos Estados Unidos
Empresa aposta na receita de assinaturas para reforçar seus resultados financeiros
A Apple elevou na segunda-feira (24) o preço de seus serviços de streaming de música e vídeo, no exemplo mais recente de produtos do tipo ficando mais caros nos últimos meses.
Uma assinatura do Apple Music para pessoas físicas agora custará US$ 10,99 por mês, acima de US$ 9,99, e um plano familiar com suporte para até cinco pessoas, US$ 16,99 por mês, acima de US$ 14,99.
O preço do Apple TV+ aumentará para US$ 6,99 por mês, um aumento de 40% em relação aos US$ 4,99 que custava anteriormente, informou a empresa.
Em comunicado à CNN Business, a Apple (AAPL) disse que a mudança no custo da Apple (AAPL) Music é “devido a um aumento nos custos de licenciamento e, por sua vez, artistas e compositores ganharão mais pelo streaming de suas músicas”.
A empresa também falou que o Apple TV+ foi lançado “a um preço muito baixo porque começamos com apenas alguns programas e filmes”. Desde então, a Apple expandiu sua lista de ofertas e ganhou o prêmio de melhor filme no Oscar deste ano pelo filme “CODA”.
Mas os novos aumentos de preços podem ser o teste mais recente de quanto os consumidores estão dispostos a gastar em produtos de streaming, num momento em que o aumento da inflação elevou mais amplamente os custos para os americanos em uma ampla gama de serviços.
Em agosto, a Disney anunciou que o preço do nível premium do Disney+ saltaria de US$ 3 para US$ 10,99 por mês, maior aumento desde o lançamento do serviço de streaming há quase três anos. O Hulu, que é de propriedade majoritária da Disney, elevou seus preços de assinatura no início deste mês.
O caso da Apple também ocorre quando as pressões macroeconômicas atingem especialmente o setor de tecnologia, levando as empresas a buscar novas maneiras de gerar receita . A companhia, que viu suas ações caírem quase 18% até agora este ano, tem apostado cada vez mais na receita de seus serviços de assinatura para reforçar seus resultados nos últimos anos, em um momento em que o crescimento das vendas do iPhone desacelerou.