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    Eleições 2022

    PT do Rio Grande do Sul anuncia “voto crítico” em Eduardo Leite no 2º turno

    Candidato do partido, Edegar Pretto obteve 26,77% dos votos válidos no primeiro turno e não avançou na disputa

    Marcello SapioBárbara Brambillada CNN

    O diretório do PT no Rio Grande do Sul anunciou nesta segunda-feira (24) ter optado pelo “voto crítico” em Eduardo Leite (PSDB) na disputa pelo governo do estado. A justificativa seria “derrotar Bolsonaro e o bolsonarismo”.

    O partido chegou a lançar a candidatura de Edegar Pretto e obteve 26,77% dos votos válidos do primeiro turno, ficando em terceiro lugar e não avançando na disputa. O adversário de Leite é Onyx Lorenzoni (PL), ex-ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro.

    “Decidimos recomendar o voto crítico em Eduardo Leite no domingo próximo (30), esperando com este gesto que todos(as) aqueles(as) comprometidos(as) com a democracia, se unam para derrotar Bolsonaro e o bolsonarismo neste segundo turno. Fazemos um chamamento, neste sentido, aos apoiadores da candidatura de Eduardo Leite”, disse.

    Em nota, o PT lembrou que as divergências com Leite “são muitas”, mas que o momento é “de defender o Brasil e o Rio Grande”.

    “Representamos projetos políticos distintos. As privatizações dos serviços públicos como a Corsan, o papel do Estado, a adesão ao regime de recuperação fiscal, a taxação dos(as) aposentados(as) e pensionistas, são alguns exemplos de temas que nos separam programaticamente. Mas agora é a hora de defender o Brasil e o Rio Grande da ameaça representada pelas candidaturas de Bolsonaro e Onyx”, diz o texto.

    Por outro lado, Eduardo Leite, que apoiou a candidatura de Soraya Thronicke (União Brasil), anunciou em 7 de outubro neutralidade para a disputa presidencial no segundo turno.

    “Eu não vou abrir o meu voto para presidente para não contaminar o debate e não deixar que se discuta apenas o Brasil e não o Rio Grande. Nem o Lula nem o Bolsonaro vão vir aqui resolver os nossos problemas. Nem o Lula e nem o Bolsonaro estarão no Palácio Piratini nos próximos quatro anos”, disse.

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