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    Eleições 2022

    Ministra do TSE manda remover desinformação sobre prova de vida do INSS

    Cármen Lúcia considerou que "a mensagem veiculada induz o eleitor a acreditar ser possível realizar sua prova de vida" por meio do voto em Bolsonaro

    Biometria no momento da votação serve como prova de vida, mas não há relação com o voto em qualquer candidato
    Biometria no momento da votação serve como prova de vida, mas não há relação com o voto em qualquer candidato Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Gabriel Hirabahasida CNN Em Brasília

    A ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aceitou um pedido da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que seja removido do ar um vídeo que tenta vincular a prova de vida da previdência social ao voto no presidente Jair Bolsonaro (PL).

    A ministra considerou que “a mensagem veiculada induz o eleitor a acreditar ser possível realizar sua prova de vida no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por meio do voto no candidato representado”.

    “A propagação de notícia sabidamente falsa afeta a lisura do processo eleitoral e a própria vontade do eleitor em exercer o seu direito de voto”, afirmou.

    O vídeo com essa desinformação tem sido divulgado pelo WhatsApp. A campanha de Lula pediu ao TSE que a plataforma adote medidas de acordo com o que foi firmado no acordo com o Tribunal Superior Eleitoral para impedir “a circulação referida desinformação naquela plataforma”.

    O vídeo citado traz uma mensagem de que aposentados e pensionistas podem fazer a prova de vida por meio do voto nas urnas. No fim, a mensagem pede voto em Bolsonaro, o que, segundo a campanha do PT, induz os eleitores a associarem essa prova de vida com o voto no atual presidente.

    “Como ressaltado na inicial, o uso da expressão ‘apenas o seu voto já é suficiente para garantir os benefícios do INSS, para você exercer seu direito à cidadania com menos burocracia. Pelo bem do Brasil, vote 22!’, pode ‘induzir que o eleitor aposentado ou pensionista, exclusivamente com vistas à prova de vida válida ao INSS, seja maliciosamente induzido a escolher Jair Bolsonaro nas urnas'”, ressaltou a ministra.

    Cármen Lúcia também mandou a campanha de Bolsonaro se abster de veicular publicações com esse mesmo teor nas redes sociais.

    A CNN entrou em contato com a campanha do presidente Bolsonaro e aguarda resposta.