Em entrevista à CNN, Bolsonaro diz que não pretende pedir impeachment de Moraes e que haverá recursos para reajustes
Lula é convidado, mas não comparece a debate organizado por pool de veículos
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira (21) que não pretende pedir novamente o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, apesar das críticas que tem feito a ele no comando do Tribunal Superior Eleitoral. A declaração foi dada durante entrevista à CNN e ao pool de veículos formado por SBT, Estadão/Rádio Eldorado, Terra, Veja e Novabrasil FM.
Questionado sobre como pretende custear benefícios prometidos durante a campanha, Bolsonaro afirmou que o Orçamento é construído pelo Poder Legislativo. O presidente disse que, se for reeleito, vai trabalhar em conjunto com o Parlamento para promover reajustes da Previdência e do salário mínimo. A ideia, segundo ele, é viabilizar a medida por meio da taxação de dividendos.
Estava previsto um debate entre os candidatos que disputam o segundo turno presidencial, mas Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não compareceu. A Coligação Brasil da Esperança, responsável pela candidatura de Lula, alegou “incompatibilidade de agendas”. A CNN lamenta a decisão.
“Infelizmente, por incompatibilidade de agendas, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva não poderá comparecer ao debate realizado pelo SBT e emissoras parceiras neste segundo turno”, disse a coligação, em nota enviada ao pool.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista.
Economia e Paulo Guedes
O apresentador Carlos Nascimento, do SBT, fez a primeira pergunta da entrevista. Ele questionou o candidato sobre seu plano econômico e a possibilidade de Paulo Guedes permanecer à frente do Ministério da Economia.
Bolsonaro afirmou que Guedes seguirá à frente da pasta, “a menos que alguém queira sair”. O mandatário disse ainda que os demais ministros devem ser mantidos para seu segundo mandato, caso eleito.
Em sua resposta, o presidente pontuou que a política econômica de seu governo foi impactada pela pandemia de Covid-19 e pela guerra da Ucrânia. Ele defendeu ações do governo no combate à crise, como a expansão dos programas de renda mínima e criação de empregos.
“O Brasil está pronto, está arrumado para voar no ano que vem, o que teria ocorrido se não fosse a pandemia”, disse o Bolsonaro.
O presidente ainda relembrou feitos de seu governo na criação de um ambiente propício aos negócios, como a promulgação da Lei da Liberdade Econômica.
STF e impeachment de ministros
O âncora da CNN Márcio Gomes questionou o presidente se ele pretende, caso reeleito, apoiar movimentos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em resposta, Bolsonaro disse que já entrou com um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes no passado e que o processo “não prosperou por decisão do presidente do Senado”, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ele disse ainda que não pretende entrar com novos pedidos contra o ministro.
“Eu não pretendo entrar com nenhum pedido de impeachment contra o senhor Alexandre de Moraes. Qualquer um do povo pode fazê-lo. Qualquer processo de cassação e impeachment compete ao Senado Federal”, declarou.
“Qualquer processo de cassação e impeachment compete ao Senado Federal”, disse.
O presidente também voltou a afirmar que não aumentará o número de ministros do STF. “Tem uma proposta da Câmara, de 2013, da senhora Luiza Erundina, assinada por 40 deputados do PT”, colocou.
Sobre a decisão do TSE de restringir a cobertura jornalística da emissora de TV Jovem Pan, Bolsonaro disse que, “errada ou não, [a decisão] foi provocada pelo Partido dos Trabalhadores”. “Então o PT não tem qualquer zelo, qualquer compromisso com liberdade, haja vista que eles sempre falam no tocante ao controle da mídia”, acrescentou.
O presidente defendeu ainda a liberdade de imprensa. “Nunca tomei uma medida de força contra qualquer repórter no Brasil. Nunca tentei derrubar página de quem quer que seja, desmonetizar página de quem quer que seja e sempre aceitei isso, muitas vezes sofrendo fake news, inverdades e calúnias, mas não busquei atingir o que é a alma da democracia, que é a liberdade, que é a alma de vocês, que é a liberdade de imprensa”, finalizou.
Orçamento secreto
Marcelo Godoy, do jornal O Estado de S. Paulo, perguntou sobre a relação entre governabilidade e orçamento secreto. Bolsonaro afirmou que o orçamento secreto foi uma resposta do Congresso por ter “perdido ministérios”, já que o governo, segundo ele, não entregou o comando das pastas a políticos aliados.
“O Congresso queria poder porque perdeu ministérios comigo. Também não entreguei estatais, além de bancos oficiais. O Parlamento buscou então uma maneira de participar do Orçamento e foi discutido. Desconheço qualquer proposta vinda do Executivo”, disse.
Ele também defendeu que o orçamento “não é secreto” e que “tem que ceder” às decisões do Congresso.
“Secreto é o nome dos parlamentares que pedem os recursos. Com todo respeito, nenhum chefe do Executivo quer abrir mão de poder nisso. Obviamente, eles entendem que administram melhor o Orçamento. Da minha parte, tenho que ceder”, concluiu.
Igualdade racial
Questionado pela jornalista Joice Berth, do Portal Terra, sobre propostas para a igualdade racial, Bolsonaro afirmou que entende que o seu governo trata a todos de forma igualitária no Brasil.
“Melhor do que botar no papel, entendo que dar o exemplo no tratamento a todos, de forma igualitária, é o que fará nos aproximarmos cada vez mais. Por muitas vezes, o simples exemplo arrasta muito mais que um poder por força de lei”, avaliou.
Segundo ele, os números de violência contra a comunidade negra e LGBT diminuíram em seu governo. “No ano passado, tivemos o menor índice de mortes por 100 mil habitantes: 20. Isso inclui brancos, negros, LGBTs”, destacou.
Por fim, pontuou que procura se afastar da pauta de “nós contra eles”.
Salário mínimo
A jornalista Clarissa Oliveira, da revista Veja, questionou o presidente sobre a correção do salário mínimo, que durante a gestão de Bolsonaro não teve aumento real. A jornalista perguntou como o candidato pretende viabilizar o aumento, sem previsão orçamentária.
Bolsonaro começou negando os rumores de mudança nas regras de reajuste, dizendo que duvida que “um só parlamentar votasse a favor dessa proposta de desindexação”.
O presidente afirmou ainda que é preciso considerar que, durante seu mandato, o país enfrentou um “momento difícil” provocado pela pandemia de Covid-19.
“A questão do Orçamento, a senhora sabe que tem um teto, ninguém quer extrapolar o teto, chutar o teto, nada disso, mas o Paulo Guedes é uma pessoa que sabe bem tratar a questão orçamentária”, afirmou.
Segundo o presidente, o ministro da Economia garante que os recursos para viabilizar o reajuste do salário mínimo virão “da questão dos dividendos”.
Auxílio Brasil
O jornalista Marcelo Torres, do SBT, questionou Bolsonaro sobre qual seria a origem dos recursos que utilizaria para manter o Auxílio Brasil com o valor de R$ 600. Ele relembrou que a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2023 prevê o benefício em R$ 400.
O presidente voltou a criticar o valor do Bolsa Família, programa de renda mínima criado e mantido nos governos petistas. Ele se referiu ao valor do benefício como “irrisório”.
Bolsonaro relembrou o caminho percorrido por seu governo para que o Auxílio Brasil atingisse o valor atual, desde a aprovação da PEC dos Precatórios, em 2021, a promulgação da PEC dos Benefícios, neste ano.
Por fim, o candidato à reeleição voltou a afirmar que, segundo o ministro Paulo Guedes, a manutenção do valor será possível através do aumento da arrecadação gerada pela taxação de lucros e dividendos.
“Ele [Paulo Guedes] falou que, via taxação de dividendos, seria o suficiente para manter esse pagamento de mais R$ 200, perfazendo R$ 600 para o Auxílio Brasil”, disse.
Reeleição
O jornalista Diego Amorim, da rádio Nova Brasil, questionou Bolsonaro sobre sua mudança de opinião em relação à reeleição e se ele, em um eventual novo mandato, apresentaria projetos para dar fim à prática. Durante a campanha de 2018, o atual presidente afirmou que não buscaria um novo mandato.
Segundo Bolsonaro, o que o fez mudar de ideia foi a falta de um nome “com um perfil parecido” com o dele. “Estaríamos entregando o Brasil para o PT, PDT ou PSB. Seria a volta da esquerda”, disse.
Para ele, um mandato de cinco anos sem reeleição “seria muito bem-vindo”, caso o Congresso levasse adiante a proposta.
“Se o Parlamento vier em comum acordo, eu não tenho por que dizer não, afinal de contas, eu pretendo, logicamente, caso reeleito, entregar o governo para alguém com perfil semelhante ao meu. Até lá, entendo eu que a direita, que nunca existiu no Brasil, a não ser de forma isolada, esteja mais consolidada”, colocou.
Ele ainda afastou a possibilidade de diminuir a quantidade de parlamentares na Câmara dos Deputados. “Alguns falam até em diminuir o tamanho da Câmara. Eu não posso tocar a mão num vespeiro quando pretendo levar adiante pautas importantes para o nosso Brasil”, disse, citando a reforma fiscal e a redução da maioridade penal.
Desmatamento na Amazônia
O âncora da CNN Márcio Gomes perguntou sobre quais os planos do governo para a preservação da Amazônia. Para Bolsonaro, sua gestão foi “muito melhor que as anteriores”.
“Os dados mostram que, em outros governos, foram maiores (os índices do) desmatamento. No governo Dilma, houve uma queda, mas o nosso governo foi muito melhor que os anteriores. Estamos tomando medidas, operações, combatendo o crime organizado, tráfico de animais silvestres”, afirmou.
Ele também defendeu a proposta da regularização fundiária e disse que o governo pode melhorar ainda sobre o tema.
“Acho que a melhor proposta, que não conseguimos aprovar, é a regularização fundiária, que toda e qualquer terra teria a sua localização monitorada por satélites. Hoje em dia existe foco de calor, queimada regular, mas entendemos que podemos melhorar”, disse.
Reforma administrativa
Questionado pelo jornalista Marcelo Godoy, do jornal O Estado de S. Paulo, se pretendia acabar com promoções por tempo de serviço na reforma administrativa, Bolsonaro disse que não pretende mexer na estabilidade do servidor público, por ser um direito garantido na Constituição.
“Por ocasião da transição, eliminamos mais de 30 mil cargos em comissão. Isso tem um peso mais do que simbólico, demos um exemplo cortando da própria carne. Só abrimos concurso para o essencial: Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal”, afirmou.
Segundo ele, o número de aposentados está “na casa dos 100 mil”. “Não fizemos a reposição. Alguns poucos devemos fazer [a reposição] para não prejudicar o serviço público”, acrescentou, pontuando que “pegou a máquina inchada”.
Sobre a estabilidade, disse que poderia discutir para os futuros servidores públicos, mas não para os atuais.
Promessas
A jornalista Tatiana Farah, do Portal Terra, perguntou ao presidente sobre promessas de campanhas que não estão contempladas no Orçamento previsto para o próximo ano.
“Quem faz o Orçamento, na verdade, é o Legislativo. O Orçamento não é um decreto presidencial. Então, quando há críticas, que vai cortar merenda, só vai ter ovo na merenda no ano que vem, vai cortar o Farmácia Popular, o Orçamento não está feito”, afirmou.
Sobre o reajuste da Previdência, o candidato afirmou que “é inadmissível você não deixar os aposentados receberem o reajuste, no mínimo, igual à inflação”.
Para conseguir viabilizar o reajuste, o presidente afirmou que “tem certeza que o Parlamento vai buscar alternativas”.
Fake news
A jornalista Clarissa Oliveira, da revista Veja, fez a primeira pergunta do último bloco. Ela questionou o presidente sobre sua posição em relação a normas que punam autoridades e ocupantes de cargos públicos por disseminarem notícias falsas.
Bolsonaro se posicionou contra a possibilidade. O presidente afirmou que, durante seu governo, articulou na Câmara dos Deputados para reprovar a urgência de um projeto que propunha a punição.
O presidente destacou que qualquer tipo de condenação por disseminação de fake news “não tem amparo legal” atualmente.
Bolsonaro ainda negou propagar notícias falsas em suas redes sociais e voltou a criticar seu adversário no segundo turno das eleições, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“O PT e o Lula têm simpatia muito grande por parte dos ministros do Supremo e isso não é novidade para ninguém. Para eu criticar o PT, se eu fizer fake news, eu tô falando que o Lula é honesto, tô falando que ele defende a vida desde sua concepção. Ou seja, você não tem que fazer fake news contra o PT, tem que mostrar a verdade”, disse.
Cortes na Educação
O jornalista Marcelo Torres, da SBT, questionou qual é o projeto de Bolsonaro para recuperar o aprendizado prejudicado durante a pandemia, mencionando cortes previstos para a área no Orçamento de 2023. Segundo o presidente, o foco de seu governo, caso reeleito, estará na educação básica.
“Nós estamos alfabetizando as crianças, dando atenção especial à educação básica, remunerando melhor os professores e, por aí, criando uma boa base para esperar, daqui a muitos anos, não poucos anos, colher algo dos cursos superiores”, disse Bolsonaro, após criticar a política do PT de criação de universidades e concessão de créditos a estudantes.
“Diferente do PT, que investiu lá em cima no nível superior fazendo faculdade, endividando a garotada, tanto é que tivemos que fazer um programa para anistiar 99% desses jovens que se formaram e não tinham como pagar o que contraíram em forma de empréstimo”, colocou.
O presidente ainda citou projetos do seu governo para a educação. Ele mencionou a criação da Secretaria de Alfabetização, do programa Tempo de Aprender, do programa Recuperação de Aprendizado, o investimento na instalação de internet nas escolas e o aumento de salário de professores.
Número de ministérios
O jornalista Diego Amorim, da rádio Nova Brasil, perguntou sobre a quantidade dos ministérios no governo, atualmente em 23, e sobre a pressão de políticos por cargos.
Segundo Bolsonaro, há a possibilidade da criação de mais três ministérios. “Um seria o da Indústria, Comércio e Serviços, a pesca é uma coisa fantástica, fez o pescador se sentir privilegiado em todo o Brasil. A do Esporte também, esse elo da juventude com o esporte afasta a molecada das drogas. Isso tudo é muito produtivo no Brasil”, disse.
Ele também falou que cedeu à pressão e que “nem toda indicação de deputado e senador é péssima”.
“As maiores pressões por espaço foram em 2019. Alguns cargos cedemos, sim. Nem toda indicação de deputado e senador é uma péssima indicação. Quando se fala em 23 ministérios, eu criei um no meu governo: o das Comunicações, que negociou a questão do 5G, entre outras ações”, concluiu.
Reaproximação com Moro e respeito ao resultado das urnas
Questionado pelo apresentador Carlos Nascimento, do SBT, se respeitará o resultado das urnas caso não consiga a reeleição, Bolsonaro afirmou que, “se a comissão de transparência [do TSE] não mostrar nada de anormal, não tem por que duvidar dos resultados das eleições”.
Nascimento também perguntou sobre a reaproximação do presidente com o ex-ministro e senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR). O chefe do Executivo explicou que o contato foi feito por “um colega”, e que, em uma ligação, resolveram, “para o bem do Brasil, deixar de lado qualquer equívoco ou rusgas do passado”.
“Mais importante é o destino do Brasil. Ele conhece muito bem o que aconteceu ao longo desses 14 anos de PT. Foi o homem que conduziu o inquérito que mostrou o quão entranhada estava a corrupção no Brasil”, avaliou.
Sobre uma possível proposta para que o ex-juiz assuma um ministério em um possível novo mandato, ele afirmou que “não existe qualquer convite” e que a pasta da Justiça “está sendo muito bem conduzida por Anderson Torres”.
Considerações finais
Em suas considerações finais, Bolsonaro anunciou a realização de uma “super live” neste sábado (22), com a participação do atacante Neymar, do ex-ministro Sergio Moro, do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), do candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de líderes religiosos, como Silas Malafaia.
De acordo com o presidente, a transmissão ao vivo deve durar 22 horas, sendo que sua participação ocorrerá na primeira hora.
Sobre a disputa pelo Palácio do Planalto, Bolsonaro citou medidas de seu governo, como o “rigor fiscal”, o preço dos combustíveis, o Auxílio Brasil e as questões de costume. Ele criticou propostas de legalização de drogas.
“Nós respeitamos a família, primamos pela liberdade e, em especial, pela liberdade religiosa”, finalizou.
Fotos — Veja quem declarou apoio a Lula e a Bolsonaro no segundo turno
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Simone Tebet (MDB) apoia Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Tebet foi candidata à Presidência da República nas eleições de 2022 e obteve quase 5 milhões de votos, ficando na terceira posição.
Sobre Lula, a senadora declarou: "Depositarei nele o meu voto, porque reconheço, no candidato Lula, o seu compromisso com a democracia e a Constituição, o que desconheço no atual presidente." • 07/10/2022REUTERS/Amanda Perobelli
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Entre os diversos apoios que recebeu de governadores, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ganhou o suporte de Romeu Zema (Novo), reeleito em Minas Gerais, no segundo turno.
“Sempre dialoguei com Bolsonaro, vamos colocar divergências de lado. Acredito muito mais na proposta de Bolsonaro do que na do adversário”, afirmou Zema. • 04/10/2022 REUTERS/Adriano Machado
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O candidato à Presidência derrotado Ciro Gomes gravou um vídeo onde disse acompanhar a posição de seu partido, o PDT, de apoio a Lula. Ciro obteve cerca de 3% do total de votos no primeiro turno das eleições e ficou em quarto lugar.
Carlos Lupi, presidente do PDT, afirmou no evento em que formalizou o apoio ao petista que estar ao lado de Lula, nesse momento, "é estar do lado da democracia e dos brasileiros que lutam por uma sociedade mais justa e mais fraterna" • Ricardo Stuckert/Instituto Lula
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Cláudio Castro (PL), governador reeleito do Rio de Janeiro, declarou apoiar Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições.
“Como eu sou do partido do presidente, apoiador do presidente, não tinha como não vir aqui e tentar me esforçar muito para o Rio ser a capital da vitória da eleição do presidente Bolsonaro”, afirmou Castro. O governador está no poder desde maio de 2021, quando seu antecessor, Wilson Witzel, sofreu impeachment • Alan Santos/Presidência da República
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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) declarou apoio ao candidato Lula (PT), seu adversário em disputas presidenciais em 1994 e 1998, vencidas pelo tucano, e sucessor na Presidência.
"Neste segundo turno, voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social. Voto em Luiz Inácio Lula da Silva", anunciou FHC nas redes sociais. • Ricardo Stuckert/Divulgação
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O senador eleito pelo Paraná, Sérgio Moro (União Brasil), afirmou que, "contra o projeto de poder do PT", declararia apoio a Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno, depois de uma saída tumultuada do ex-ministro da Justiça do atual governo federal, em 2020.
Após anunciar o voto no presidente, Moro também o acompanhou ao primeiro debate presidencial no segundo turno • ANDRÉ RIBEIRO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda do governo Michel Temer e ex-presidente do Banco Central do Brasil no governo Lula, declarou apoio ao petista no segundo turno das eleições.
"Essa história de só falatório pode impressionar muita gente, mas eu acredito em fatos. Eu olho e vejo os resultados. Isso me fez participar do evento de apoio ao Lula com tranquilidade e confiança, porque sei o que funciona, e o que pode funcionar no Brasil", afirmou Meirelles em evento reunindo apoiadores do candidato do PT. • Ricardo Stuckert/Divulgação
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Derrotado em sua tentativa de reeleição, governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele afirmou não ter pedido nada em troca para oferecer o apoio.
"Nesse segundo turno nós temos dois lados, o lado do PT e esse outro lado, e esse é o meu lado. Aliás, é o lado onde sempre estive, desde os meus 20 anos de idade, quando comecei a militar na vida pública", afirmou Garcia. • Reprodução/Facebook
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Os economistas que fizeram parte do Plano Real Armínio Fraga, Pérsio Arida, Pedro Malan, Edmar Bacha e André Lara Resende declararam apoio ao candidato Lula (PT), figura de oposição ao governo de Fernando Henrique Cardoso, do qual os cinco nomes fizeram parte.
• Armínio Fraga foi presidente do Banco Central no governo FHC.
• Pérsio Arida ocupou, no período de implementação do Plano Real, a presidência do Banco Central, entre janeiro e junho de 1995. Arida também presidiu o BNDES de 1993 a 1994, no governo Itamar Franco.
• Pedro Malan foi ministro da Fazenda durante o governo Fernando Henrique Cardoso e presidente do Banco Central durante o governo Itamar Franco.
• Edmar Bacha participou da equipe econômica que desenvolveu o Plano Real e foi presidente do BNDES no governo FHC.
• André Lara Resende foi diretor do Banco Central, sucedendo Pedro Malan em setembro de 1993 como negociador chefe da dívida externa, e um dos integrantes da equipe econômica que elaborou o Plano Real. • Reprodução
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O governador reeleito do DF, Ibaneis Rocha (MDB), declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Ibaneis levou 50,3% dos votos no primeiro turno das eleições. • Reprodução
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O Cidadania, com apoio de seu presidente, Roberto Freire, declarou apoio a Lula (PT). A justificativa para o apoio foi o temor pelos "risco de escalada autoritária", caso Jair Bolsonaro seja eleito.
A bancada do partido no Congresso optou por não endossar a decisão da sigla e se manteve neutro. O Cidadania faz parte de uma federação partidária com o PSDB, que não declarou apoiou nacionalmente a nenhum dos dois candidatos • Gustavo Lima / Câmara dos Deputados
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O governador reeleito do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), formalizou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições. Ele participou de pronunciamento ao lado de Bolsonaro no Palácio da Alvorada, em Brasília.
“Reafirmo o nosso compromisso com o presidente Bolsonaro e seu governo. A população do Paraná tem como uma de suas virtudes a gratidão. E o governo Bolsonaro foi o que mais investiu no nosso estado nos últimos 30 anos”, disse Ratinho • Dvulgação ANPr
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O governador reeleito do Pará, Helder Barbalho (MDB), foi um dos chefes de Executivo estadual que declarou apoio a Lula (PT). "Hoje estive em São Paulo com Lula para levar o nosso apoio à sua eleição. Nossa opção é pela democracia, pelo desenvolvimento econômico, retomada de aumento do emprego e da renda, defesa das instituições. Otimista pelo Brasil", escreveu Helder em suas redes sociais. Ele ganhou no primeiro turno com 70,41% dos votos válidos. O candidato do PL, Zequinha Marinho, ficou em segundo lugar, com 27,13% dos votos. • Ricardo Stuckert/Divulgação
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Governador reeleito de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), anunciou apoio ao lado de Jair Bolsonaro (PL) no Palácio da Alvorada. Ele afirmou que apoiará a reeleição do presidente principalmente pela “parceria” firmada entre o governo federal e o governo de Goiás nos últimos quatro anos. • 06/10/2022REUTERS/Adriano Machado
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O senador e ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) decidiu apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da disputa eleitoral. O tucano foi derrotado duas vezes quando disputou a Presidência da República contra o PT; a primeira delas em 2002, contra Lula, e a segunda em 2010, contra Dilma Rousseff.
“Não vou me alongar sobre o tema. Diante das alternativas postas, votarei em Lula", disse o senador, que também declarou voto, em São Paulo, no candidato Tarcísio de Freitas (Republicanos), apoiado por Bolsonaro. • Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil
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O ex-procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol (Podemos), eleito deputado federal no Paraná, declarou apoio à candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) no 2º turno.
"No segundo turno meu voto vai ser em Bolsonaro, contra Lula e o PT. Nós precisamos unir o centro e a direita no Congresso em torno do combate à corrupção”, afirmou Dallagnol. • Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil (14.nov.2016)
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O ex-presidente do PSDB e senador Tasso Jereissati (CE) declarou apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva. O senador já foi por três vezes governador do Ceará e não concorreu nas eleições deste ano, anunciando que se aposentaria da política. No primeiro turno, apoiou Simone Tebet (MDB) na corrida presidencial. • Ricardo Stuckert/Reprodução/Twitter
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O senador reeleito Romário (PL-RJ) declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) pelas redes sociais, mesmo após o presidente ter declarado voto em Daniel Silveira (PTB) na disputa para o Senado no Rio.
“Sobre o meu apoio no segundo turno. Os fatos que vou relatar aqui são públicos. O presidente, mesmo sendo do meu partido, resolveu apoiar um outro candidato, declarando voto a ele no dia da eleição”, escreveu Romário. “Reafirmo, eu jogo pelo time. Sou PL, sou 22 e meu apoio é pro Bolsonaro. Estou com o PL, este é o meu posicionamento. Foi assim durante toda a eleição e continuará assim, em respeito a minha índole. Sou responsável pelo que falo e escrevo, todo o resto é interpretação”, afirmou. • FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), declarou apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Paes afirmou que Lula é "maior do que qualquer quadro político do Rio de Janeiro, maior do que qualquer político brasileiro, é a figura que representa e materializa a esperança do nosso povo e da nossa gente".
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Ex-ministro de Ciência e Tecnologia de Jair Bolsonaro (PL), o senador eleito por São Paulo Marcos Pontes (PL) foi um dos principais cabos eleitorais do presidente no maior estado do país e continua apoiando sua tentativa de reeleição ao Planalto.
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Waguinho (União Brasil), prefeito de Belford Roxo (RJ), declarou apoio e reforçou a base de aliados de Lula (PT) no Rio de Janeiro. Presidente estadual do União Brasil no Rio, o prefeito conseguiu emplacar sua mulher, que teve "Daniela do Waguinho" (União Brasil) como seu nome de urna, como a deputada federal mais votada no estado.
"Lula é a solução para todos os enfrentamentos que o Brasil está passando”, afirmou. “Minha escolha é a escolha certa pela democracia, pela liberdade, pela educação, pela saúde, por um Brasil livre, independente, um Brasil que respeita as instituições. Fiz a escolha daquilo que é melhor para Brasil", disse Waguinho. • Ricardo Stuckert/Divulgação
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O governador de Mato Grosso reeleito, Mauro Mendes (União Brasil), foi mais um que declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). "Em nome da população de Mato Grosso, declaro apoio integral a Bolsonaro. Vamos trabalhar muito nos próximos dias e semanas para que o Brasil dê esse passo importante para construir uma grande vitória do povo brasileiro sobre valores que não representam a maioria da população", afirmou Mendes. • Mayke Toscano/Secom-MT
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O empresário João Amoêdo, fundador do Partido Novo, declarou voto em Lula (PT), chamando de "ingênuo" quem acredita que Bolsonaro (PL) não representa uma ameaça à democracia num eventual segundo mandato. • Wilton Junior/Estadão Conteúdo (09.dez.2020)
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Paulo Skaf, ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), declarou apoio à candidatura de Jair Bolsonaro (PL). “Ele pode falar o que não deve, mas ele faz o que deve ser feito”, disse Skaf. “Eu prefiro isso do que aquele que fala bonitinho e faz errado”, completou. • Alan Santos/PR
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O governador eleito do Ceará, Elmano Freitas (PT), foi lançado por Lula (PT) para disputar o Executivo cearense e é um apoiador do ex-presidente no segundo turno. • Divulgação/Partido dos Trabalhadores
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O governador reeleito do Acre, Gladson Cameli (PP), reforçou seu apoio à reeleição de Jair Bolsonaro (PL) no 2º turno da eleição presidencial. "Não tenho como ser contrário, o presidente tem sido muito leal ao nosso estado, com a presença do governo federal", afirmou. • Reprodução/Redes sociais
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O governador reeleito do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), confirmou que apoiará Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa pelo Palácio do Planalto contra Jair Bolsonaro (PL). • Divulgação
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O governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). “Não podemos esquecer o que vivemos desde 2019, vendo crianças, jovens, adultos, idosos se deslocando por centenas de quilômetros atrás de comida, em estágio de total perda da sua dignidade. Por isso digo: fujam de Lula para não terem que fugir do Brasil”, afirmou Denarium. • Marcos Corrêa/PR
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O governador eleito do Piauí, Rafael Fonteles (PT), é apoiador do ex-presidente Lula (PT). • Divulgação/Partido dos Trabalhadores
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O governador eleito do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições. Dentre os governadores eleitos no primeiro turno, Barbosa foi o último a anunciar publicamente seu apoio. • Divulgação/Ascom
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Clécio Luís (Solidariedade), governador do Amapá, oficializou apoio ao ex-presidente Lula (PT). • Marcos Oliveira/Agência Senado
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Arthur Virgílio (PSDB-AM), candidato derrotado ao Senado, declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Quando era prefeito de Manaus, o tucano teve atritos com Bolsonaro. Seu apoio acontece cerca de um ano após dizer que era preciso "desbolsonarizar" seu partido. • FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO