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    Balenciaga rompe oficialmente seu contrato com Kanye West

    “A Balenciaga não tem mais nenhum relacionamento nem planos para projetos futuros relacionados a este artista”, disse empresa

    Ramishah Marufdo CNN Business , em Nova York

    A potência da moda Balenciaga rompeu oficialmente os laços com Kanye West após uma série de postagens antissemitas e outros comentários controversos do rapper, de acordo com um relatório do Women’s Wear Daily citando uma declaração da empresa controladora da Balenciaga.

    “A Balenciaga não tem mais nenhum relacionamento nem planos para projetos futuros relacionados a este artista”, disse Kering, empresa controladora da Balenciaga, em comunicado ao WWD. A Kering não respondeu aos pedidos de comentários da CNN Business.

    West, que legalmente mudou seu nome para Ye, colaborou com a Balenciaga para uma linha muito popular da Yeezy Gap no início deste ano. A Gap anunciou pela primeira vez seu contrato de 10 anos com Ye para a marca Yeezy Gap em junho de 2020, mas West disse no mês passado que estava encerrando sua parceria com a Gap por causa de “descumprimento substancial”.

    Em um e-mail interno da empresa, Mark Breitbard, presidente e CEO da Gap Brand, disse que decidiu “encerrar a parceria” porque sua “visão não está alinhada”.

    A Adidas também disse que está revisando sua parceria com West depois que um relacionamento cada vez mais tenso entre os dois cresceu.

    O New York Times informou que o relacionamento de West e Balenciaga tem sido próximo e que ele e a diretora criativa Demna Gvasalia enviam mensagens de texto “várias vezes por dia”. Mas Gvaslia e Cédric Charbit, executivo-chefe da Balenciaga, supostamente compareceram ao malfadado desfile de moda de Paris, onde West usava uma de suas controversas camisas “White Lives Matter” (vidas brancas importam, do inglês).

    As contas do Twitter e Instagram de Ye foram restringidas no início deste mês por violar as políticas de postagens com conteúdo antissemita.

    Recentemente, Ye anunciou planos de adquirir a Parler, uma plataforma social de extrema-direita, para evitar “ter medo de ser removido das mídias sociais novamente”.

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