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    Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA têm queda

    Mercado de trabalho tem sido bastante resiliente, embora Federal Reserve amplie campanha de aperto da política monetária

    Anúncio de vaga de trabalho em Somerville, EUA
    Anúncio de vaga de trabalho em Somerville, EUA Reuters/Brian Snyder

    da Reuters

    O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu inesperadamente na semana passada, indicando que o mercado de trabalho continua apertado mesmo quando a demanda por mão-de-obra está esfriando em meio a taxas de juros mais altas.

    Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram para 214.000 na semana encerrada em 15 de outubro, em taxa ajustada sazonalmente, de 226 mil na semana anterior, informou o Departamento do Trabalho na quinta-feira.

    Os dados da semana anterior foram revisados para mostrar 2.000 pedidos a menos do que o informado anteriormente. Economistas consultados pela Reuters previam 230.000 pedidos na última semana.

    O mercado de trabalho tem sido bastante resiliente, embora algumas rachaduras estejam surgindo à medida que o Federal Reserve amplia sua campanha de aperto da política monetária.

    O banco central dos EUA subiu sua taxa de juros de quase zero no início deste ano para a faixa atual de 3,00% a 3,25%, e as autoridades sinalizaram que mais aumentos grandes estão a caminho este ano, com a inflação mostrando poucos sinais ainda de um recuo substancial.

    O governo informou neste mês que a abertura de vagas de emprego caiu em 1,1 milhão, o maior declínio desde abril de 2020, para 10,1 milhões no último dia de agosto.

    Mas os economistas não esperam demissões generalizadas, dizendo que as empresas estão cautelosas em liberar seus trabalhadores após dificuldades de contratação no ano passado, já que a pandemia da Covid-19 forçou algumas pessoas a saírem da força de trabalho, em parte devido a doenças prolongadas causadas pelo vírus.