Meta aceita ordem do Reino Unido para vender Giphy após batalha antitruste
Meta disse que aceita o pedido da Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) para desfazer o acordo de 2020
O regulador de concorrência do Reino Unido mandou nesta terça-feira (18) a Meta vender a plataforma de imagens animadas Giphy, após um tribunal afirmar que a compra pode prejudicar rivais e remover um potencial concorrente em publicidade.
A Meta disse que aceita o pedido da Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) para desfazer o acordo de 2020.
“Estamos desapontados com a decisão da CMA, mas aceitamos a decisão de hoje como a palavra final sobre o assunto”, disse um porta-voz da Meta em comunicado. “Trabalharemos em estreita colaboração com a CMA no desinvestimento do Giphy.”
A decisão foi a primeira vez que um regulador forçou uma gigante de tecnologia a vender uma empresa já adquirida e sinalizou uma nova determinação de examinar negócios digitais.
O órgão observou que os usuários do Reino Unido procuram 1 bilhão de GIFs por mês no Giphy, e 73% do tempo que passam nas mídias sociais está no Facebook, Instagram e WhatsApp, da Meta.
A empresa recorreu da decisão, mas um tribunal manteve a decisão da CMA em cinco dos seis motivos em junho.
“Este acordo reduz significativamente a concorrência em dois mercados”, disse Stuart McIntosh, presidente de um grupo de investigação independente. “A única maneira de resolver isso é com a venda do Giphy”, acrescentou.