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    Justiça torna Thiago Brennand réu e decreta nova prisão preventiva contra empresário

    Nova denúncia apresenta nove crimes em caso envolvendo mulher que foi obrigada a tatuar as iniciais do acusado

    Bárbara BrambilaRenata Souzada CNN , em São Paulo

    O empresário Thiago Brennand teve uma nova prisão preventiva decretada pela Justiça a pedido da Promotoria de Porto Feliz, em São Paulo, na sexta-feira (15). Segundo nota divulgada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), a Justiça ainda declarou Brennand réu no segundo caso envolvendo o empresário.

    A Promotoria justifica o novo pedido de prisão preventiva por crimes de estupro (cinco vezes); cárcere privado; tortura; lesão corporal de natureza gravíssima; coação no curso do processo; constrangimento ilegal (três vezes); ameaça (quatro vezes) registro não autorizado da intimidade sexual e divulgação de cena de estupro ou sexo (oito vezes).

    O caso envolve uma mulher que foi obrigada a tatuar as iniciais de Brennand. O tatuador, que atendeu ao pedido do empresário, foi denunciado pelos crimes de tortura e lesão corporal gravíssima e também passa a responder ao processo na condição de réu.

    Na quinta-feira (13), Thiago Brennand, de 42 anos, foi preso pela Polícia Federal (PF) em Abu Dhabi. A informação foi confirmada à CNN no dia seguinte pela delegada Ivalda Oliveira Aleixo, do Departamento de Capturas da Polícia Civil de São Paulo.

    Ainda na sexta-feira, Brennand foi solto após pagar fiança, conforme informou a Polícia Civil à CNN.

    O primeiro pedido de prisão preventiva contra o empresário foi decretado pela 6ª Vara Criminal de São Paulo no último dia 27, após Brennand não retornar ao país para cumprir as condições impostas pela Justiça.

    Na primeira denúncia, o réu foi flagrado por câmeras de segurança agredindo a modelo Helena Gomes dentro de uma academia em um shopping de São Paulo. O caso foi revelado pelo Fantástico, da TV Globo e, desde então, várias outras vítimas sentiram-se encorajadas a denunciar o empresário.

    CNN entrou em contato com o Tribunal de Justiça de São Paulo e aguarda retorno.

    *Com informações de Anne Barbosa e Anna Gabriela Costa

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