Campanhas de Lula e Bolsonaro travam batalha nas redes sociais para o 2º turno
Analista de redes sociais explica que campanhas tentam “interditar” o debate através das estratégias adotadas
As campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do presidente Jair Bolsonaro (PL) vêm fazendo das redes sociais um dos principais terrenos da corrida por votos para segundo turno das eleições. Os brasileiros vão às urnas no próximo dia 30.
O analista de redes sociais Pedro Barciela aponta que a estratégia adotada por ambas as campanhas não tem como foco apresentar “um debate novo”, mas se trata de uma “tentativa de interditar” o adversário.
“Nenhuma das campanhas nesse cenário consegue propor um debate novo, um debate de ideias, um debate de propostas, esse debate fica interditado. Não é como se um lado estivesse tentando convencer o outro sobre as suas fake news, é como se um lado estivesse tentando interditar o outro para que não sejam promovidas pautas, ideias, enfim, outros temas nesse segundo turno”, diz.
Os materiais divulgados nas redes sociais se caracterizam por abordar temas sensíveis a grupos específicos da sociedade, como pautas morais e religiosas.
Barciela diz que a tendência é que, com a aproximação do segundo turno, as campanhas passem a utilizar cada vez mais este modelo de estratégia.
“É muito provável que com o avançar das pesquisas e da proximidade do segundo turno algum dos lados ou ambos os lados estejam cada vez mais desesperados, cada vez mais caóticos na sua forma de atuar. A tentativa nessa reta final será cada vez mais tentar aumentar a rejeição do eleitorado contra o outro candidato, então as fake news serão infelizmente tanto de um lado quanto do outro”, completa.
A CNN procurou as campanhas de Lula e Bolsonaro para analisar o tema. O PT informou que “não procede que usamos fake news”. “A campanha de Bolsonaro acumula dezenas de condenações por fake news, nós não”, disse a assessoria.
A campanha de Bolsonaro ainda não respondeu ao pedido da CNN. Quando o fizer, este texto será atualizado.
Publicado por: Danilo Moliterno
Fotos – Veja todos os senadores eleitos em 2022
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O jornalista e administrador de empresas Alan Rick Miranda (União) foi eleito senador pelo Acre. Com 100% do total apurado, ele teve 154.312 votos (37,46% dos votos válidos). • Gustavo Monteiro/Assessoria
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O senador Omar Aziz (PSD) foi reeleito para seu segundo mandato representando o Amazonas, com 766.006 votos, o correspondente a 40,99% (com 98,82% das urnas apuradas). Senador desde 2015, Aziz celebrizou-se durante o atual mandato pelas presidências da CPI da Pandemia (em 2021) e da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE — em 2019 e 2020). • Omar Aziz Oficial
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A população do Amapá deu mais um voto de confiança a Davi Alcolumbre (União) e o reelegeu senador. Com 100% das urnas apuradas, ele alcançou 196.087 votos (47,88% do total). • Davi Alcolumbre Oficial
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O deputado federal Beto Faro (PT) foi eleito senador pelo Pará, após obter 1.736.150 votos da população do estado, o que corresponde a 42,2% dos votos válidos (com 98,4% das urnas apuradas). • Câmara dos Deputados
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O empresário Jaime Bagatoli (PL-RO) foi eleito senador por Rondônia. Às 20h52, com 98,74% das urnas apuradas, ele tinha 289.553 votos (35,87% do total). • Jaime Bagattoli Oficial
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O deputado federal Hiran Gonçalves (PP-RR) foi eleito neste senador pelo estado de Roraima. Com 100% das urnas apuradas, ele teve 118.760 votos (46,43% do total). • Dr. Hiran Gonçalves Oficial
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A deputada federal Professora Dorinha (União) foi eleita senadora pelo Tocantins. Ela obteve 395.408 votos, o correspondente a 50,42% dos votos válidos. • Professora Dorinha Oficial
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Com 845.988 votos (56,92% dos votos válidos), os alagoanos elegeram Renan Filho (MDB) senador. • Reprodução/Instagram @renanfilho15
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O senador Otto Alencar (PSD) ganhou mais um voto de confiança da população da Bahia e foi reeleito senador. Com 85,72% dos votos apurados, ele recebeu 3.580.212 votos e ficou em primeiro lugar na disputa eleitoral, com 57,52% dos votos válidos. • Otto Alencar Oficial
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Os eleitores do Ceará elegeram Camilo Santana (PT) senador pelo estado. Com 84,16% das urnas apuradas, o resultado foi matematicamente definido. Ele teve 2.831.810 votos, o que representa 68,68% dos votos válidos. • Camilo Santana Oficial
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O estado do Maranhão elegeu o ex-governador Flávio Dino (PSB) para o Senado Federal. Com 99,06% das urnas totalizadas, ele já tinha alcançado 2.100.390 votos (62,31% dos votos válidos). O mandato começa em fevereiro de 2023 e vai até fevereiro de 2031. • Divulgação
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Efraim Filho (União) foi o escolhido pelos paraibanos para ocupar a vaga no Senado de 2023 até 2031. Ele obteve 617.477 votos, o que equivale a 30,82% dos votos válidos. • Reprodução/Redes Sociais
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Os pernambucanos elegeram Teresa Leitão (PT) para representá-los no Senado nos próximos oito anos. Com 94,96% das urnas apuradas, ela obteve 1.964.170 votos (46,30% dos votos válidos) e ficou em primeiro lugar na disputa eleitoral. • Teresa Leitão Oficial
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O ex-governador do Piauí, Wellington Dias (PT) foi eleito senador pelo Piauí com 941.444 votos (51,29% dos votos válidos), retornando ao Senado após nove anos. Com 98,11% das urnas apuradas o candidato teve sua eleição confirmada. • Reprodução/Redes Sociais
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Rogério Marinho (PL) será o novo senador pelo estado do Rio Grande do Norte. Ele foi eleito com 41,85% dos votos válidos (708.094 de votos) de 99,96% das urnas apuradas. Marinho fez carreira nos legislativos municipal e federal, foi presidente da Câmara de Vereadores de Natal e, até março, era ministro do Desenvolvimento Regional. • Adalberto Marques/MDR
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Filiado ao PP, o empresário Laércio José de Oliveira foi eleito por Sergipe, com 310.300 votos, o correspondente a 28,57% dos votos válidos, para o Senado na eleição. • Laércio Oliveira Oficial
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Damares Alves (Republicanos) foi eleita senadora pelo Distrito Federal. Ela teve 714.562 votos (44,98% dos votos válidos). Esse é o seu primeiro mandato eletivo. • Reprodução/Redes Sociais
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Wilder Morais (PL), que foi senador entre julho de 2012 e janeiro de 2019, retornará ao Senado em 2023. Ele foi eleito com 799.022 votos (25,25 % dos votos válidos). • Wilder Morais Oficial
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A deputada federal e ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP) foi eleita senadora por Mato Grosso do Sul. Ela obteve 829.149 votos (60,85 % dos votos válidos). • Reprodução/Redes Sociais
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Os eleitores de Mato Grosso escolheram Wellington Fagundes (PL) para representá-los em mais um mandato no Senado. Ele teve 825.229 votos ( 63,54 % dos votos válidos). • Reprodução/Redes Sociais
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Os eleitores do Espírito Santo decidiram eleger o ex-senador Magno Malta para um novo mandato no Senado, a partir de 2023. Com 98,74% dos votos apurados, ele tinha 41,86% dos votos, equivalente a 887.882 votos. Magno Malta pertence ao PL, mesmo partido de Jair Bolsonaro, do qual foi um dos coordenadores da campanha de 2018. • Reprodução/Redes sociais
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Minas Gerais elegeu Cleitinho (PSC) como senador. Com 93,35% dos votos apurados, ele tinha 41,98% dos votos válidos, o que equivale a 4.026.409 votos. Apoiador de Jair Bolsonaro, Cleitinho venceu outros oito candidatos ao Senado no estado de Minas. • Cleitinho Azevedo Oficial
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O senador Romário (PL) foi reeleito neste domingo (2). Com 94,82% das urnas apuradas, ele tinha 29,05% dos votos, o que equivale a 2.240.045 votos. Romário conquistou a vaga mais disputada ao Senado entre todas as unidades da Federação. Enquanto a média nacional era de 8,9 candidatos por cadeira, o Rio de Janeiro tinha 13 postulantes. • Bruna Basilio
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O Astronauta Marcos Pontes (PL) foi eleito senador pelo estado de São Paulo. Com 91,07% dos votos apurados, ele tinha 49,91% dos votos, equivalente a 9.901.895 votos. Pontes é o atual suplente do senador Giordano (MDB-SP) e, até março, era ministro da Ciência e Tecnologia de Jair Bolsonaro. • Marcos Pontes Oficial
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O ex-juiz Sergio Moro (União) foi eleito senador pelo Paraná nas eleições. Ele obteve 1.953.159 votos (33,5% dos votos válidos). • Sergio Moro Oficial
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Os catarinenses elegeram Jorge Seif (PL) ao Senado Federal. Ele obteve 1.484.110 votos (39,79% dos votos válidos). • Agência Senado
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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), elegeu-se senador pelo Rio Grande do Sul neste. Ele obteve 2.593.229 votos dos eleitores gaúchos (44,11% dos votos válidos). • Hamilton Mourão Oficial
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