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    BC do Chile eleva taxa básica de juros a 11,25%, mas sinaliza fim do ciclo

    Instituição diz que as expectativas do mercado apontam para um "prolongado ajuste monetário nas economias desenvolvidas"

    Gabriel Bueno da Costa, do Estadão Conteúdo

    O Banco Central do Chile decidiu nesta quarta-feira (12) por unanimidade, elevar sua taxa básica de juros em 50 pontos-base, a 11,25%. Em seu comunicado, ele afirma que as condições financeiras internacionais “têm se deteriorado”, com a inflação global dando sinais de “maior persistência”.

    O BC chileno diz que as expectativas do mercado apontam para um “prolongado ajuste monetário nas economias desenvolvidas”. Os mercados globais mantêm ainda “elevados níveis de volatilidade”, aponta a instituição.

    No Chile, a inflação ficou em 13,7% em setembro, na comparação anual, “diminuindo levemente com relação a agosto”, mas com alta na inflação subjacente, a 11,1% na comparação anual.

    O comunicado afirma que, para o conselho do BC chileno, a taxa básica de juros chegou ao nível máximo do ciclo iniciado em julho de 2021 e “manterá este valor pelo tempo necessário para assegurar a convergência da inflação à meta no horizonte da política de dois anos”.

    Mas também cita que os riscos para o cenário macro são “elevados” e que suas implicações para o curto e o médio prazo “devem ser avaliadas com cuidado”.

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