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    Um ano de CNN no Plural: dando voz a quem tem lugar de fala

    Representatividade é convidar alguém para a sua festa; inclusão é chamá-la para a pista de dança

    Letícia Vidicada CNN , São Paulo

    Quantas pessoas você tem convidado para a sua festa e quantas delas estão dançando contigo?

    Seguindo a filosofia dessa analogia, há um ano o projeto CNN No Plural trabalha no objetivo de trazer cada vez mais representatividade e inclusão. Dar voz a quem tem lugar de fala. Mostrar rostos, realidades e discussões plurais que estão do nosso lado mas, nem sempre, os olhos querem ver.

    Promover a ‘diversidade e inclusão’ é uma das minhas convicções de vida. É uma agenda que carrego comigo para onde quer eu vá ou esteja. Assumi o compromisso de fazer da ‘diversidade e inclusão’ um alicerce da cultura da CNN Brasil. Aqui, pluralidade tem de estar em nosso DNA. Quando há identificação com os valores e práticas de uma empresa, as pessoas se sentem confortáveis e livres para poder se orgulhar de quem realmente são. E passam a se sentir pertencentes a este lugar. Por isso, é nossa responsabilidade, como empresa de comunicação multiplataforma que somos, ser um agente que forme e transforme a sociedade.

    Renata Afonso, CEO da CNN Brasil

    O projeto CNN no Plural teve início na CNN Rádio no dia 6 de outubro de 2021, estreando com um quadro todas às quartas-feiras, sob o comando de Letícia Vidica, Sidney Rezende e Thais Heredia.

    “O Plural permite, de maneira inclusiva, que as pessoas se expressem. Tratando com extrema altivez, com alto nível, coisas muito delicadas e às vezes cheias de preconceitos e de pré-conceitos, como a própria palavra já diz. E o preconceito muitas vezes é fruto da ignorância”, destaca o apresentador da CNN Rádio Sidney Rezende.

    O quadro CNN no Plural teve início na rádio CNN / Arquivo CNN no Plural

    Nesses 365 dias, o CNN No Plural já tratou de 62 temas diferentes de diversidade e inclusão em reportagens exibidas na programação da CNN Brasil, no jornal CNN Prime Time.

    O projeto nos apresentou a um mundo que parecia muito distante da gente, mas que na verdade é muito próximo. É a gente que precisa enxergar. Quantas histórias lindas foram exibidas, de pessoas que nos ensinam a lutar por reconhecimento, mais espaço e mais respeito.

    Mario Gomes, apresentador e âncora do CNN Prime Time

    Questões raciais, de gênero, pautas LGBTQIAP+, temas ligados à pessoa com deficiência, etarismo, gordofobia, refugiados. Esses foram alguns dos assuntos já abordados nas mais de 50 entrevistas ao vivo no quadro para a CNN Rádio e nas mais de 300 reportagens publicadas no site com a temática da diversidade e inclusão.

    E não só quem assiste ao que é tratado se sente impactado com as discussões, como também quem faz isso acontecer e está na frente das câmeras.

    É muito especial poder falar sobre racismo, sobre as questões LGBTQIA+, sobre as mulheres, sobre as pessoas com deficiência, no ar, dentro de um espaço em que é exposto para todo mundo e não apenas fora desse ambiente, dentro da TV. E o mais gostoso de fazer reportagem pro CNN No Plural é que as conversas são sinceras, de pessoas que se entendem e que entendem o que está acontecendo, quais são as grandes questões a serem discutidas”

    Matheus Meirelles, repórter que fez a primeira reportagem do CNN no Plural, em 6 de outubro de 2021

    “A parte mais interessante justamente é isso, é você perceber que não está falando somente numa realidade de terceiros. O que é muito comum no exercício do jornalismo, você está falando da própria realidade”, conta o repórter e apresentador Jairo Nascimento que relata com emoção a experiência que viveu de se reencontrar ao gravar uma reportagem para o CNN No Plural em um quilombo.

    “Quando eu achei que já sabia o bastante chegou até a mim a missão de escrever e de pesquisar sobre o universo das pessoas surdas. Nunca mais fui a mesma pessoa, cresci como repórter e como ser humano”, completa a repórter Bruna Macedo, ao destacar a importância social e de responsabilidade que o projeto traz.

    Neste primeiro ano de projeto, muitas vozes já foram ouvidas. E quem ocupa seu lugar de fala nesse espaço também celebra a potência e o impacto de tudo isso. O Especialista CNN Renan Quinalha relembra com emoção uma participação sua em uma reportagem sobre o dia do Orgulho LGBTQIAP+.

    O produto final também foi uma reportagem muito interessante para justamente apontar como a organização da comunidade LGBT tem gerado uma visibilidade importante, tem mexido com os valores da sociedade, tornando-a mais inclusiva e diversa.

    Renan Quinalha, Especialista CNN

    Para o futuro, a expectativa é de que o CNN No Plural siga sendo um megafone que reverbera vozes cada vez mais plurais e que mais gente seja convidada para essa grande pista de dança.

    “Que venham mais anos e que outras iniciativas nos meios de comunicação do Brasil também contemplem a diversidade racial, de gênero, enfim, a diversidade que forma esse país gigantesco que é o Brasil”, celebra o Especialista CNN Mauricio Pestana.

    Nossa intenção foi –e continua sendo– trazer mais rostos e vozes para o jornalismo que nos propomos a fazer todos os dias. Estamos atuando na quebra de estereótipos e preconceitos e vieses inconscientes. Para o futuro, queremos cada vez mais impactar todas as pessoas que nos acompanham em todos os nossos canais. Mostrando a pluralidade da nossa sociedade, fazendo com que a nossa audiência tenha contato e conhecimento sobre esses temas, tão necessários e urgentes. O CNN No Plural baliza mudanças internas importantes, como a criação do nosso Comitê de Diversidade & Inclusão. Esse é o legado que estamos construindo na CNN Brasil e que permanecerá para além da minha gestão como CEO.

    Renata Afonso, CEO da CNN Brasil

     

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