Ex-chefe da Fórmula 1, Ecclestone enfrentará julgamento por fraude em 2023
Ecclestone foi destituído do cargo de chefe da Fórmula 1 em 2017, quando a norte-americana Liberty Media assumiu os direitos comerciais do esporte
O ex-chefe da Fórmula 1 Bernie Ecclestone foi informado em tribunal nesta terça-feira (4) que será julgado no ano que vem por uma acusação de fraude fiscal relacionada a mais de 400 milhões de libras em ativos no exterior.
O empresário de 91 anos compareceu à Corte de Southwark Crown, em Londres, acompanhado por sua esposa Fabiana, tendo indicado uma declaração de inocência a uma acusação de fraude por falsa representação em uma audiência no mês passado.
Ecclestone é acusado de ter feito uma representação “inverídica ou enganosa” à autoridade fiscal britânica entre julho de 2013 e outubro de 2016, de acordo com a acusação do Crown Prosecution Service.
A acusação diz que o bilionário britânico disse desonestamente ao HM Revenue and Customs que “estabeleceu apenas um único fundo” em favor de suas filhas e que “além do fundo estabelecido para suas filhas, ele não era o instituidor nem o beneficiário de qualquer fundo dentro ou fora o Reino Unido”.
Ele recebeu fiança incondicional antes de seu julgamento, que deve começar no mesmo tribunal em 9 de outubro de 2023.
Ecclestone foi destituído do cargo de chefe da Fórmula 1 em 2017, quando a norte-americana Liberty Media assumiu os direitos comerciais do esporte.
Ele mantém um escritório em Londres, mas agora passa a maior parte do tempo no exterior, com residências na Suíça e Ibiza, além de uma fazenda no Brasil.
