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    Eleições 2022

    PT pretende deixar ofensiva sobre Temer e Kassab para eventual segundo turno

    A avaliação de dirigentes petistas é de que manifestações de apoio no PSD e no MDB, neste momento, não agregariam voto e poderiam atrapalhar em eventual composição em um segundo turno

    Gustavo Uribeda CNN , Brasília

    Mesmo com a estratégia de formar uma espécie de frente ampla em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT pretende deixar ofensiva por manifestações de apoio no MDB e no PSD apenas para um eventual segundo turno.

    A avaliação de dirigentes petistas é de que manifestações de apoios nas duas siglas são relevantes, mas que, a quatro dias do primeiro turno, não agregariam votos e poderiam atrapalhar futuras composições.

    A intenção de lideranças do partido é que, passado o primeiro turno, Lula procure tanto o ex-presidente Michel Temer, do MDB, como o ex-ministro Gilberto Kassab, do PSD, para discutir um possível apoio.

    Além de Temer já ter sinalizado a Lula que só conversará após o primeiro turno, o PT também não quer fazer um aceno que possa ser interpretado como um desrespeito à candidatura de Simone Tebet.

    A posição de Tebet, aliás, é considerada uma incógnita caso ela não passe para o segundo turno. No MDB, há dirigentes partidários que defendem que ela fique neutra ou faça uma espécie de “apoio crítico”, como o feito por Ciro Gomes a Fernando Haddad na eleição de 2018.

    O PSD se declarou neutro neste primeiro turno. Kassab já afirmou, no entanto, que pretende conversar com Lula no segundo turno e sinalizou a aliados que tem preferência pelo petista.

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