Fittipaldi e Matarazzo perdem para argentino vaga no Senado italiano
Os dois disputavam vaga destinada a representantes italianos da América do Sul; no Brasil 418 mil pessoas foram habilitadas a votar
O bicampeão de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi e o ex-ministro da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) no governo FHC e ex-embaixador do Brasil em Roma, Andrea Matarazzo, não foram eleitos para a vaga da América do Sul no Senado da Itália. A cadeira ficou com o argentino Mario Alejandro Borghese, que é deputado na atual legislatura.
O político do país vizinho obteve mais de 58,2 mil votos. Fittipaldi, que concorreu pela coligação de direita, recebeu 31,3 mil votos. E Matarazzo, do Partido Democrático, terminou o pleito com 27,2 mil.
Já a disputa pelas duas vagas na Câmara, a comunidade italiana na região elegeu Fabio Porta, da mesma chapa de Matarazzo, que obteve 22,4 mil votos. A outra cadeira também ficou com a Argentina, representada por Franco Tirelli, com 44,4 mil votos.
O Brasil, onde estão registrados 418 mil eleitores italianos, faz parte da seção da América do Sul, com outros 12 países. As vagas reservadas aos parlamentares eleitos na região caíram pela metade, de 6 para 3. Os eleitores desses países puderam escolher somente dois deputados e um senador.
Por ter o maior número de eleitores italianos, a Argentina, com 756 mil, reúne mais força para colocar representantes no Parlamento. Historicamente, o senador mais votado na seção sul-americana sempre foi ítalo-argentino.