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    Eleições 2022

    Eleição pode ser diferente do que estamos vendo nas pesquisas, diz especialista

    Segundo o CEO da AtlasIntel, Andrei Roman, os pleitos na América do Sul tem se provado "voláteis", sendo influenciados por fatores como redes sociais, viralização de conteúdos e ataques entre opositores

    Júlia VieiraVinícius Tadeuda CNN , em São Paulo

    O cientista político e CEO da AtlasIntel, Andrei Roman, apontou, em entrevista ao Visão CNN desta sexta-feira (23), que o resultado das eleições presidenciais pode ser diferente do que vem sendo apontado pelas pesquisas de opinião.

    Segundo o especialista, os pleitos na América do Sul tem se provado “voláteis”, sendo influenciados por fatores como redes sociais, viralização de conteúdos e ataques entre opositores.

    Em relação aos últimos levantamentos, Roman revelou ver os resultados com surpresa. Com a melhora da economia, aumento do auxílio e consolidação dos palanques de Jair Bolsonaro (PL) nos estados, era esperado que o candidato à reeleição crescesse nas pesquisas. No entanto, o contrário tem acontecido: é Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quem tem captado mais eleitores na reta final.

    “Neste momento, algo surpreendente que estamos vendo é um crescimento na margem do Lula, não de Bolsonaro. Olhando para os fatores que a gente esperava que iam ser determinantes nessa reta final, como uma melhora na margem da economia, aumento do Auxílio Brasil para uma parcela grande da população e a fortalecimento dos palanques estaduais, a gente esperava que Bolsonaro conseguisse melhorar e reduzir a distância que o separa hoje do Lula”, apontou o CEO da AtlasIntel.

    “Essa tendência é algo preocupante para Bolsonaro, mas não quer dizer que vai se manter até o dia final da eleição. Me parece que grande parte da explicação dos números que vimos nas últimas pesquisas tem mais a ver com erros mais recentes da campanha de Bolsonaro, que podem ser contornados, e, com isso, a dinâmica antes do dia da eleição pode ser bastante diferente do que estamos vendo agora”, analisou Roman.

    “Cada vez mais as campanhas políticas na América do Sul se mostram mais voláteis. São eleições muito pautadas pela dinâmica das redes sociais, viralização de conteúdos e ataques, então acho que Bolsonaro ainda tem chance de reverter a situação atual.

    Assista à entrevista na íntegra no vídeo acima.

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