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    BNDES marca leilão de privatização do metrô de BH para 22 de dezembro na B3

    Propostas deverão ser entregues dias antes, em 19 de dezembro, e os investimentos totais foram mantidos em R$ 3,8 bilhões

    Vinicius Neder, do Estadão Conteúdo

    O leilão de privatização da praça mineira da Companhia Brasileira de Trens Urbanos, a CBTU Minas, que opera o Metrô de Belo Horizonte, será em 22 de dezembro, na B3, conforme o edital publicado nesta sexta-feira (23) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), estruturador do processo.

    As propostas deverão ser entregues dias antes, em 19 de dezembro, e os investimentos totais foram mantidos em R$ 3,8 bilhões, sendo R$ 3,2 bilhões em recursos públicos -~– R$ 2,8 bilhões da União e R$ 400 milhões do governo de Minas.

    O projeto parte da cisão da CBTU Minas da CBTU Brasil, estatal que administra praças de trens de passageiros também em outros estados.

    O operador que arrematar o ativo passará a ser o novo acionista controlador do negócio em Belo Horizonte, responsável por operar as linhas 1 e 2 do metrô da cidade.

    Vencerá o leilão o investidor que oferecer o maior valor pela totalidade das ações da empresa cindida da CBTU Brasil.

    Os R$ 3,2 bilhões previstos com recursos públicos serão repassados a medida que o novo operador for fazendo os investimentos obrigatórios.

    Como já estava previsto no modelo debatido em processo de consulta pública, os investimentos serão destinados à modernização da Linha 1 — 28,1 quilômetros de extensão e 19 estações para passageiros —, hoje operante, e sua expansão até a futura estação Nova Eldorado.

    A construção da Linha 2, que ligará os bairros Calafate e Barreiro — 10,5 km de expansão e 7 novas estações — também ficará a cargo do vencedor do leilão.

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