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    ONU: Rússia diz que mais de 3 mil denúncias contra Ucrânia não foram investigadas

    Casos estariam acontecendo desde 2014 e foram denunciados ao Tribunal Penal Internacional; segundo Sergey Lavrov, militares teriam usados civis como "escudo humano"

    Ingrid Oliveirada CNN , em São Paulo

    O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, discursando no Conselho de Segurança da ONU nesta quinta-feira (22), disse que apresentou “mais de 3.000 denúncias de crimes supostamente cometidos pela Ucrânia desde 2014 ao Tribunal Penal Internacional e elas não fão foram investigadas”.

    “Permanecem impunes aqueles que fizeram uma terrível tragédia em Odessa em maio de 2014, eles não foram investigados, encontrados e punidos”, disse o ministro.

    Ele disse ainda que a Rússia “coletou evidências de ações criminosas de militares ucranianos, incluindo o uso de civis como escudos humanos”, continuou.

    Lavrov chegou aproximadamente às 12h30 (no horário de Basília) e sentou-se à mesa com quase 1 hora e meia de atraso.

    O conselho da ONU está discutindo a manutenção da paz e da segurança na Ucrânia.

    Em seu longo discurso, o ministro russo acusou o Ocidente de fornecer armamento para Ucrânia e encobrir crimes na capital.

    “Os neonazistas chegaram ao poder como resultado de um armamento com apoio direto dos países ocidentais e logo após isso, usando o caminho da ilegalidade, ignoraram totalmente os principais direitos e liberdades”, afirmou Lvrov.

    “Os Estados Unidos e os seus aliados com a conivência de organizações internacionais de direitos humanos estão encobrindo os crimes do regime de Kiev“, continuou Lavrov.

    Ele ressaltou ainda que, por esse motivo, a “Rússia não confia no Tribunal Penal Internacional. Não esperamos mais nada desta instituição ou de toda uma série de outras instituições internacionais”.

    O ministro das Relações Exteriores da Rússia deixou a reunião logo após seu discurso.

    Tensão na Ucrânia

    Na quarta (21), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou uma mobilização parcial da população para a guerra da Ucrânia e ameaçou utilizar “todos os meios disponíveis” para garantir a segurança e integridade do território russo. Ele também comentou sobre a utilização de armas nucleares táticas.

    “Para proteger nossa pátria, sua soberania e integridade territorial, para garantir a segurança de nosso povo e do povo nos territórios libertados, considero necessário apoiar a proposta do Ministério da Defesa e do Estado-Maior de realizar uma mobilização parcial na Federação Russa”, afirmou Putin.

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