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    Eleições 2022

    Apesar de resistência do PT, Lula quer participação de Meirelles em eventual governo, dizem aliados

    A ideia entre petistas é de que ele assuma o comando de um banco estatal ou Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, a ser recriado

    Gustavo UribeThais Herédia

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia contar com o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles em sua equipe econômica caso vença a disputa ao Palácio do Planalto. A despeito da resistência interna no PT, Lula investe na aliança com o também ex-ministro da Fazenda.

    Segundo relatos feitos à CNN, Lula sinalizou a um grupo de aliados que pretende ter Meirelles como uma espécie de consultor para assuntos econômicos e, por isso, avalia convidá-lo para um posto executivo em um eventual futuro governo.

    De acordo com fontes próximas a Lula, Meirelles, que é filiado ao União Brasil, poderia assumir a presidência de um banco estatal, como BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ou Banco do Brasil, ou presidir o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado Conselhão, que seria recriado num eventual novo governo.

    Procurado pela CNN, Meirelles disse que não tem se manifestado sobre o assunto. Já o presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, não respondeu.

    Lula tem acenado a dirigentes petistas com a intenção de escalar profissionais jovens para a equipe econômica e tem repetido que quer formar uma Esplanada dos Ministérios plural, com a maior participação de partidos de centro.

    O diagnóstico é de que, ainda que o presidente Jair Bolsonaro (PL) perca a reeleição, ele continuará como uma força política de oposição com engajamento no Congresso Nacional e que, por isso, é necessário abrir mais espaço para partidos de centro, como MDB, PSD e União Brasil.

    Nos últimos dias, dirigentes petistas têm citado o economista Gabriel Galípolo, de 39 anos, como um nome cotado para compor uma equipe econômica em caso de vitória de Lula.

    Em abril, o analista da CNN Caio Junqueira antecipou que Galípolo se transformou em um dos principais conselheiros econômicos do petista. Ele foi presidente do Banco Fator e hoje tem uma consultoria financeira. Também é conselheiro da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp.

    No passado, trabalhou na Secretaria Estadual de Economia e Planejamento quando José Serra (PSDB) era governador de São Paulo. É próximo também a Luiz Gonzaga Beluzzo, um dos economistas próximos ao PT, representante do pensamento econômico da Unicamp.

    Debate

    As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.

    O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.

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