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    Eleições 2022

    Fatos Primeiro: Bolsonaro erra ao dizer que endividamento da Petrobras foi de R$ 900 bilhões de 2003 a 2015

    Com correção inflacionária, o endividamento no período foi de R$ 523,7 bilhões

    Gabriela GhiraldelliSalma Freuada CNN

    O presidente da República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) disse em 13 de agosto, em entrevista ao podcast Collab, que o endividamento da Petrobras de 2003 a 2015, durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT), chegou a R$ 900 bilhões.

    O que Bolsonaro disse

    “O endividamento da Petrobras, que eu tenho documentado de 2003 a 2015, [com] Lula e Dilma, chegou a R$ 900 bilhões. Não consegue nem imaginar o que você pode fazer com isso.”

    Endividamento Petrobras

    Relatórios financeiros publicados pela Petrobras mostram que em 2003, ano em que Lula assumiu o governo, o endividamento da Petrobras era de R$ 63,7 bilhões. Em valor corrigido pela inflação, a quantia representa R$ 183,7 bilhões.

    A dívida da estatal de 31 de dezembro de 2015, último ano completo do governo Dilma, era de R$ 492,8 bilhões, o que, em valores corrigidos pela inflação, corresponde a R$ 707,5 bilhões.

    Entre 2003 e 2015, o endividamento é de R$ 429 bilhões. Em valores corrigidos é de R$ 523,7, e não de R$ 900 bilhões, como dito por Bolsonaro.

    Debate

    As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.

    O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.

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