Aço recua de máximas de 2 semanas na China devido a preocupações com demanda
Contrato de vergalhão de janeiro mais negociado na Bolsa de Futuros de Xangai encerrou as negociações em queda de 1,3%, a 3.741 iuanes (US$ 537,07) a tonelada
Os contratos futuros do aço chinês caíram nesta quarta-feira (14) depois de atingirem máximas de duas semanas na sessão anterior, derrubando os preços de ingredientes siderúrgicos, incluindo minério de ferro, à medida que ventos contrários à atividade econômica global aumentaram as preocupações com a demanda por metais ferrosos.
Temores de um rápido aumento na produção de aço nas últimas semanas em meio a uma frágil recuperação da demanda doméstica e a perspectiva de intensificação das restrições da Covid-19 na China também pesaram no complexo ferroso.
O contrato de vergalhão de janeiro mais negociado na Bolsa de Futuros de Xangai encerrou as negociações em queda de 1,3%, a 3.741 iuanes (US$ 537,07) a tonelada, encerrando um rali de três sessões.
A bobina laminada a quente, que é o aço usado na produção de eletrodomésticos e carrocerias, caiu 1,6%, para 3.800 iuanes por tonelada, enquanto o aço inoxidável caiu 1,8%, para 17.065 iuanes por tonelada.
As ações no mercado asiático caíram, o dólar se manteve firme e os rendimentos do Tesouro de dois anos atingiram uma nova alta de 15 anos, com um relatório de inflação dos EUA frustrando as esperanças de um pico na inflação, alimentando apostas de que as taxas de juros terão de ser elevadas por mais tempo.
“Os aumentos das taxas de juros no exterior são prejudiciais às commodities globais”, disseram analistas da Zhongzhou Futures em nota.
A China é o maior produtor e exportador mundial de aço.
O contrato de minério de ferro mais ativo de janeiro na bolsa de commodities de Dalian da China caiu 0,7%, para 720,50 iuanes por tonelada, também recuando de um pico de duas semanas.