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    Mulher é detida por supostas ameaças a juíza em caso de documentos de Mar-a-Lago

    Tiffani Shea Gish acusa magistrada de "ajudar" Donald Trump; juíza ameaçada cuida do pedido do ex-presidente dos EUA por perícia em material apreendido

    Hannah Rabinowitzda CNN

    Uma mulher do Texas que supostamente deixou uma série de mensagens ameaçadoras na caixa postal de uma juíza federal que supervisionava uma das brigas legais do ex-presidente Donald Trump na Flórida foi presa na semana passada, segundo documentos judiciais.

    Tiffani Shea Gish, de Houston, deixou três mensagens de voz para Aileen Cannon, uma juíza federal do Distrito Sul da Flórida que foi nomeada por Trump em 2020, segundo documentos judiciais. Cannon está cuidando do pedido do ex-presidente de um mestre especial para revisar documentos e outros itens que o FBI apreendeu de Mar-a-Lago no mês passado.

    Nas mensagens de voz, Gish ameaçou que Cannon fosse assassinada na frente de sua família por “ajudar” o ex-presidente, dizem documentos judiciais.

    “Donald Trump foi desqualificado há muito tempo e está marcado para ser assassinado. Você está ajudando ele, senhora,” Gish supostamente disse uma das mensagens de voz.

    “Ele está marcado para ser assassinado e você também”, disse ela, de acordo com documentos judiciais, dizendo a Cannon para “ficar quieta ou levar um tiro”.

    Em outras mensagens, Gish, que se identificou nas mensagens como “Evelyn Salt”, disse que era “responsável pela energia nuclear do governo dos Estados Unidos” e afirmou que Trump tinha alguma responsabilidade pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

    Gish está enfrentando duas acusações federais, incluindo influenciar um funcionário federal por ameaça e comunicações interestaduais com ameaça de sequestro ou ferimento. Ela ainda não entrou com um apelo formal, e um advogado de Gish não respondeu imediatamente ao pedido de comentário.

    Os investigadores rastrearam o número do celular de Gish e a entrevistaram pela janela de sua casa em Houston, e ela admitiu ter deixado as mensagens de voz, de acordo com documentos judiciais.

    O Serviço Secreto dos EUA estava ciente das ameaças anteriores que Gish havia feito contra Trump, dizem os promotores.

    Autoridades federais viram um aumento dramático no número de ameaças desde a busca em Mar-a-Lago no mês passado, informou a CNN. Ameaças violentas surgiram online contra o procurador-geral Merrick Garland, e a biografia e as informações de contato do juiz federal que assinou o mandado de busca em Mar-a-Lago tiveram que ser apagadas do site de um tribunal da Flórida devido a ameaças.

    Autoridades do FBI também relataram um número “sem precedentes” de ameaças e que agentes individuais envolvidos na busca enfrentaram tentativas de doxxing [liberação de documentos], disseram fontes policiais à CNN.

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