Guedes trata de piso de enfermagem com Pacheco; Bolsonaro quer avaliar impacto
No dia 4 Barroso suspendeu a lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente da República
O ministro da Economia, Paulo Guedes, esteve, nesta sexta-feira (9), na residência oficial da presidência do Senado Federal. O ministro foi debater com o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, as possibilidades de abertura no Orçamento Federal para bancar o piso da enfermagem.
O encontro acontece depois que, segundo interlocutores, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), pediu um estudo à equipe econômica do impacto que o pagamento do novo piso representará aos cofres públicos. Inicialmente a expectativa é que custe cerca de R$ 16 bilhões.
Durante fala nesta quinta (8), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barros, jogou ainda mais a responsabilidade para o Palácio do Planalto encontrar um caminho para resolver o problema.
“Eu estou empenhado em viabilizar a concretização desse piso. A minha visão e a de muitos é que sem construir uma fonte de custeio seria muito difícil tirar do papel esse piso salarial” afirmou.
No domingo (4), Barroso suspendeu a lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que estipula um piso salarial da enfermagem.
Barroso tomou a decisão de suspender a lei para avaliar melhor o impacto dela sobre o sistema de saúde. Ele também requereu mais esclarecimentos em um prazo de 60 dias quanto a gastos públicos e o risco de demissões em massa, por exemplo.
Nesta sexta, o plenário virtual do Supremo começou a analisar a decisão de Luís Roberto Barroso. Até agora, apenas dois ministros votaram para manter a suspensão: o próprio Barroso e Ricardo Lewandowski. O julgamento vai até a próxima sexta-feira, dia 16 de setembro.