Campanha de Lula organiza ofensiva por vitória no 1º turno

Os partidos e movimentos que formam a coalizão da campanha de Lula se reuniram nesta terça-feira (6) em São Paulo para formular uma ofensiva para tentar uma vitória em primeiro turno.

Foram debatidos cinco principais pontos: unificar as campanhas majoritárias e proporcionais nos estados, priorizar os três maiores colégios eleitorais, ampliar a distribuição de material de campanha, elevar o tom contra o presidente Jair Bolsonaro, e tentar forçar um debate pelo voto útil dos eleitores de Ciro Gomes e Simone Tebet.

“Dá para ganhar no primeiro turno. A diferença está muito pequena”, disse Aloizio Mercadante, coordenador do programa de governo. “Temos um tempo ainda até a eleição e estamos num quadro estabilizado há um ano. É possível vencer em primeiro turno. A população já entendeu que só Lula tira Bolsonaro”, completou.
Um dos coordenadores políticos da campanha, o deputado federal José Guimarães, afirmou porque a campanha avalia ser melhor uma vitória já em primeiro turno.
“Há o risco da direita se unificar. Há o risco do questionamento do resultado. No primeiro turno não tem questionamento de nada porque haverá deputados, senadores e governadores eleitos”, disse.

Representante do PSB na reunião, o prefeito do Recife, João Campos, disse que as declarações de Lula tanto dentro da reunião como fora, na fala pública que fez, apontaram para essa estratégia.

“Ainda tem quatro cinco pontos que na reta final podem ser conquistados para ganhar no 1 turno. É melhor para todo mundo se for no primeiro turno. O próprio Lula disse isso, afirmou.

Debate

As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.

O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.