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    Bolsa do Chile salta e moeda vacila após rejeição a proposta de nova Constituição

    Principal índice acionário do país andino disparou 6,37% no melhor momento, para uma máxima histórica

    Por Anisha Sircar e Devik Jain, da Reuters

    O mercado de ações do Chile chegou ao fim da tarde em forte alta, enquanto o peso tinha dificuldade para encontrar direção nesta segunda-feira (5), depois que eleitores rejeitaram uma nova Constituição considerada progressista.

    O principal índice acionário do país andino disparou 6,37% no melhor momento, para uma máxima histórica, antes de reduzir alguns ganhos, enquanto a moeda depreciava 0,3%, depois de saltar mais de 4% em relação ao dólar, após os chilenos votarem no domingo contra uma nova Constituição proposta, rejeitando o que teria sido uma das cartas magnas mais progressistas do mundo.

    O plebiscito também foi visto como uma avaliação do governo, que enfrenta inflação alta, desaceleração econômica e uma crise de segurança interna, segundo especialistas.

    “Dado que a rejeição esmagadora da nova Constituição enfraqueceu o governo, é possível que qualquer Constituição nova ou reformada aborde alguns dos aspectos mais controversos (por exemplo, em torno dos direitos de propriedade)”, disse Kimberley Sperrfechter, economista assistente de mercados emergentes da Capital Economics.

    “Se o processo for rápido… podemos ver os ativos financeiros chilenos se recuperarem de forma mais sustentada. Mas se este for o início de um processo demorado e a incerteza se arrastar, é provável que os ativos chilenos sofram uma pressão renovada.”

    “O peso parece particularmente vulnerável devido ao grande déficit em conta corrente do Chile”, acrescentou.

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