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    Rejeição de nova Constituição no Chile foi boa para a economia, diz especialista

    Para o economista Carlos Herrera, da Condor Insider, apesar de a população chilena desejar mudanças constitucionais, o texto apresentado tinha normas com impactos econômicos negativos

    Fabrício JuliãoThiago Félixda CNN , em São Paulo

    A população chilena rejeitou a proposta de nova Constituição, em plebiscito neste domingo (4), com 61,86% dos eleitores contrários ao texto apresentado pela Convenção Constitucional. Segundo o economista Carlos Herrera, da Condor Insider, a opção “rejeito” ter prevalecido foi “a melhor notícia que o Chile teve nos últimos três anos”.

    “O mercado está agradecendo por isso. Os impactos econômicos são positivos [com a rejeição], porque agora finalmente tem um grau menor de incerteza sobre a previdência e outros setores, além de ter também maior previsibilidade na economia”, afirmou o especialista, em entrevista à CNN nesta segunda-feira (5).

    Segundo ele, a população ainda deseja mudanças constitucionais, mas o texto proposto apresentava erros de português, normas de outras constituições que “não faziam sentido” para a realidade chilena e impactos econômicos negativos.

    “O país fica como sempre foi, com regras claras. Vai haver uma negociação de novas regras, mas provavelmente dentro do que o Chile sempre foi, um país que gosta de mudanças, mas com uma economia estável”, acrescentou.

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