Bolsas da Ásia fecham majoritariamente em alta, seguindo NY e à espera de Powell
Mercado segue na expectativa para discurso do presidente do Federal Reserve nesta sexta, que pode trazer sinalizações sobre a trajetória dos juros americanos
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira (26), acompanhando uma rodada de ganhos em Wall Street, na expectativa para um discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) que pode trazer sinalizações sobre a trajetória dos juros americanos.
Já na China, preocupações sobre a atual onda de calor pesaram nas ações.
O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,57% em Tóquio hoje, a 28.641,38 pontos, enquanto o Hang Seng avançou 1,01% em Hong Kong, a 20.170,04 pontos, o sul-coreano Kospi teve modesta alta de 0,15% em Seul, a 2.481,03 pontos, e o Taiex se valorizou 0,52% em Taiwan, a 15.278,44 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo terceiro pregão seguido, também favorecida por uma recente série de balanços corporativos positivos. O S&P/ASX 200 avançou 0,79% em Sydney, a 7.104,10 pontos.
Entre os mercados da China, porém, o dia foi de perdas moderadas, em meio a temores de que a onda de calor que aflige o país, a pior em seis décadas, comprometa a já frágil recuperação da segunda maior economia do mundo.
Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto recuou 0,31%, a 3.236,22 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,42%, a 2.146,19 pontos.
A predominância do apetite por risco na região da Ásia e do Pacífico veio após as bolsas de Nova York encerrarem os negócios de quinta-feira com ganhos em torno de 1% a 1,7%, na véspera do discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, durante simpósio anual do BC americano em Jackson Hole (Wyoming).
No evento mais aguardado da semana, espera-se que Powell sinalize nas próximas horas em que ritmo o Fed poderá elevar juros em setembro e mais adiante.
Em junho e julho, o BC dos EUA aumentou suas taxas básicas em 75 pontos-base por vez. O Fed, porém, já levantou a possibilidade de moderar o ritmo de ajuste, diante de sinais de desaceleração da inflação nos EUA.