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    Eleições 2022

    Bolsonaro, Moraes e Aras devem se encontrar em posse do STJ após operação da PF

    A CNN apurou que os advogados de empresários que tiveram celulares apreendidos também estarão na mesma cerimônia

    O presidente da república, Jair Bolsonaro, cumprimenta o ministro do Superior Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, durante cerimônia de posse dos novos ministro do Tribunal Superior do Trabalho nesta quinta-feira, 19 de maio. 19/05/2022
    O presidente da república, Jair Bolsonaro, cumprimenta o ministro do Superior Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, durante cerimônia de posse dos novos ministro do Tribunal Superior do Trabalho nesta quinta-feira, 19 de maio. 19/05/2022 MATEUS BONOMI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO

    Basília RodriguesGabriela Coelhoda CNN Brasília

    O presidente da República Jair Bolsonaro, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes e o procurador geral da República devem se encontrar nesta quinta-feira (25) na posse da nova presidente do Superior Tribunal de Justiça, Maria Thereza de Assis Moura.

    Esta será a primeira vez que Bolsonaro, Moraes e Aras participam do mesmo evento após operação contra grupo de empresários investigados por defender um golpe de Estado no WhatsApp.

    A CNN apurou que os advogados de alguns desses empresários estarão na mesma cerimônia.

    O clima é bem diferente daquele que marcou a posse de Moraes na presidência do TSE na semana passada. Entre os críticos declarados da decisão de Moraes de recolher os celulares dos empresários estão aliados de Bolsonaro, entre eles os filhos Flávio, que é senador, e Eduardo, deputado federal.

    Com o objetivo de não atrapalhar as investigações, o ministro também decidiu manter os autos do processo sob sigilo, o que é alvo de reclamação de advogados dos investigados.

    A operação também causou mal-estar do ministro com Aras já que Moraes determinou as buscas e apreensões sem aguardar a manifestação da PGR.

    Moraes comunicou a procuradoria um dia antes da operação, por meio de um posto da PGR que funciona dentro do Supremo Tribunal Federal. No entanto, o procurador reclamou de não ter sido notificado diretamente.

    À CNN, a PGR afirmou que dada a proporção do caso, o esperado era que um oficial de justiça entregasse a intimação para Aras ou o secretário do gabinete, o que não ocorreu.