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    Eleições 2022

    Lula volta a rejeitar privatizações e teto de gastos

    Candidato do PT diz que instrumento é desnecessário; segundo ele, Brasil precisa atrair investimentos, e não vender empresas públicas

    Carolina Cerqueirada CNN

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a rejeitar nesta segunda-feira (22) a aplicação de uma política de teto de gastos caso volte à Presidência, reafirmando que não haverá privatizações em seu governo. O candidato classificou o teto de gastos como “peça de ficção” e disse que quer convencer investidores estrangeiros a apostar no Brasil.

    “Eu fui contra o teto de gastos quando ele foi criado e sou contra agora. Até porque o teto de gastos agora é uma peça de ficção, porque o Bolsonaro o desrespeitou o tempo inteiro”, disse Lula, em entrevista à imprensa estrangeira em São Paulo.

    Segundo Lula, o teto de gastos é usado para justificar à população a falta de políticas públicas. “Um governo que tem responsabilidade não precisa fazer uma lei limitando o teto de gastos dele. O teto de gastos me parece uma coisa para garantir os interesses de quem? Do sistema financeiro? Dos credores do governo brasileiro? E do povo brasileiro? Qual é o teto de investimento?”, questionou.

     

    A política foi criada em 2016, durante o governo Michel Temer, para limitar os gastos públicos por 20 anos. Lula fez diversas críticas ao instrumento ao longo da campanha. Em 27 de julho, por exemplo, o petista afirmou que quem faz uma lei de teto de gastos é “irresponsável”. “Não preciso de teto de gastos. Quando você faz uma lei de teto de gastos é porque é irresponsável, porque você não confia no seu taco e não confia no que vai fazer”, disse.

    Nesta segunda, o petista ainda defendeu investimento em obras públicas e criticou as privatizações. “Nós vamos colocar o Brasil para viajar o mundo, para mostrar ao mundo o que a gente quer fazer no Brasil. Para que com essa credibilidade a gente convença investidores estrangeiros a confiar no Brasil para fazer investimentos novos e não para comprar empresas públicas, porque vocês sabem que nós não vamos privatizar empresas”, afirmou.

    Com informações de Beatriz Carneiro, da CNN

    Fotos – os candidatos à vice-presidência

     

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