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    Alta em piso salarial pode gerar desemprego, diz presidente da Fecomércio do Rio

    Em entrevista à CNN neste sábado (20), Antônio Florencio defendeu menos legislação na contratação de mão de obra para manter o mercado aquecido

    Fabrício Juliãodo CNN Brasil Business , em São Paulo

    Em entrevista à CNN neste sábado (20), o presidente da Fecomércio do Rio de Janeiro, Antônio Florencio, afirmou que uma eventual alta no piso salarial dos trabalhadores do setor no estado pode gerar um aumento do desemprego.

    “Se o mercado está com vigor, ele contrata mão de obra com salários muito acima do que o piso estabelece. Mas se o mercado não está muito bom, uma legislação estabelece um piso fora da realidade e você gera desemprego”, pontuou.

    “Quando você artificializa os menismos de mercado, você cria desemprego. O que nós temos que trabalhar é por desenvolvimento econômico e geração de emprego, para que o mercado passe a praticar os salários adequados à realidade que estamos vivendo”, acrescentou.

    Florencio também afirmou que, no Rio, os salários praticados sem os pisos são muito mais elevados do que aqueles em que há legislação por trás.

    “O piso salarial de supermercados do Rio hoje é mais de R$ 1.500 e, no entanto, o piso salarial fixado por legislação em estados que adotam essa metodologia não chega a R$ 1.420. O mercado atua de uma forma muito mais real e efetiva do que qualquer legislação que se coloque, porque elas não levam em consideração a empregabilidade”, concluiu.

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