Estado do Rio inaugura quatro postos de testagem de varíola dos macacos
Em entrevista à CNN, o secretário Alexandre Chieppe afirma que os postos visam facilitar o acesso aos testes contra a doença
O estado do Rio de Janeiro vai inaugurar quatro de postos de testagem para casos suspeitos de varíola dos macacos ao longo dos próximos dias. O primeiro deles será aberto na tarde desta sexta-feira (19) no Iaserj Maracanã, na Zona Norte.
O município de São Gonçalo passará a ofertar o serviço a partir de terça, 23, em ponto anexo à UPA Colubandê. Ainda na próxima semana, começa a funcionar o posto de testagem em Nova Iguaçu, que ficará localizado no Centro de Saúde Vasco Barcelos.
O Núcleo de Enfrentamento e Estudos de Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes, da UFRJ, também irá hospedar um posto, mas ainda não a Secretária do Estado de Saúde (SES) do Rio ainda não informou quando começa a operar.
À CNN Rádio, o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, explicou que após coletadas, as amostras irão para os dois laboratórios de referência do estado Os resultados devem sair entre 24 e 48 horas.
“Os postos objetivam facilitar o acesso ao diagnóstico de casos suspeitos para iniciar ações de controle da doença.”
“As pessoas estavam tendo muita dificuldade em saber para onde elas iriam se testar”, explica Chieppe. Segundo ele, os laboratórios do Rio estão aptos a receber a nova demanda dos testes. Agora, o foco da secretaria é ampliar os postos de coleta do material.
O encaminhamento dos casos suspeitos para pontos de testagem precisa ser feito por uma unidade da rede pública. O paciente deverá retornar à unidade de saúde em que foi atendido para receber o resultado do teste.
Alexandre Chieppe, defende o estado de emergência de saúde pública. “Quando a gente pensa em decretação de estado emergência, tem que levar em consideração que isso pode facilitar a entrada de insumos importantes para controle da doença, seja novos testes de diagnósticos como também de vacinas que eventualmente estejam disponíveis”, argumentou.
Por enquanto, a perspectiva do estado é de receber poucas doses do imunizante, que deverão ser aplicados nos grupos mais vulneráveis, diz Chieppe. Mas a estratégia para a vacinação contra a varíola ainda não foi definida.
*Sob supervisão de Joyce Murasaki, da CNN