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    Minério de ferro tem pior semana desde fim de julho com fraca demanda da China

    Contrato mais negociado para janeiro na Bolsa de Dalian encerrou negociações com queda de 2%, a 673,50 iuanes (US$ 98,93) a tonelada

    Por Enrico Dela Cruz, da Reuters

    Os contratos futuros de minério de ferro nas bolsas de Dalian e Singapura caíram nesta sexta-feira (19) e devem ter sua maior baixa semanal desde meados de julho, devido ao aumento da preocupação com a demanda pelo ingrediente siderúrgico na China à medida que a economia do país vacila.

    O contrato de minério de ferro mais negociado para janeiro na Dalian Commodity Exchange encerrou as negociações com queda de 2%, a 673,50 iuanes (US$ 98,93) a tonelada, depois de atingir seu menor nível desde 27 de julho, a 672 iuanes.

    Na Bolsa de Singapura, o contrato de outubro mais ativo caiu 0,3%, para US$ 101,40 a tonelada.

    Uma onda de calor na China, maior produtora mundial de aço, trouxe racionamento de eletricidade, forçando algumas usinas a interromper as operações.

    Isso aumentou a preocupação com a demanda de minério de ferro. Analistas alertaram que a demanda provavelmente permanecerá fraca na China por causa dos limites obrigatórios de produção de aço, desaceleração do setor imobiliário e restrições da Covid-19.

    “Os dados macro não são ideais, o setor imobiliário arrasta a economia, a construção de infraestrutura é afetada pelo clima e pela oferta de capital”, disseram analistas da Zhongzhou Futures em nota.

    Os dados mais recentes de atividade mostraram que a economia chinesa desacelerou inesperadamente em julho, pressionada pela política de zero Covid de Pequim e uma crise imobiliária, antes que a crise de energia obscurecesse as perspectivas de crescimento.

    “Não há força motriz para cima até que o consumo melhore ou surjam novas políticas favoráveis”, acrescentaram, referindo-se aos preços do minério de ferro e do aço.

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