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    Vacinação infantil contra Covid: Saúde prevê envio de doses de Coronavac em setembro

    Ministério informou que “está em tratativas para aquisição do imunizante com maior celeridade"

    Mais de 900 mil crianças e adolescentes devem receber o imunizante em São Paulo
    Mais de 900 mil crianças e adolescentes devem receber o imunizante em São Paulo Governo do Estado de São Paulo

    Beatriz PuentePauline Almeidada CNN no Rio de Janeiro

    O Ministério da Saúde projeta que o início da distribuição de doses da Coronavac para a vacinação contra a Covid-19 das crianças de três e quatro anos deve ocorrer em setembro. Há um mês, a pasta recomendou oficialmente o uso do imunizante para esse público.

    Como as negociações para aquisição da vacina ainda estão em andamento, algumas cidades do país registram falta de estoque, como Rio de Janeiro, Brasília e Cuiabá.

    Na capital fluminense, por exemplo, a aplicação da 1ª dose vai completar uma semana de interrupção nesta terça-feira (16).

    A campanha segue apenas para 2ª dose, com imunizantes previamente reservados pela Secretaria Municipal de Saúde para garantir o intervalo de 28 dias indicado pelo fabricante

    Em nota, o Ministério da Saúde informou que “está em tratativas para aquisição do imunizante com maior celeridade, de acordo com a disponibilidade de entrega das doses pelos fornecedores.”

    Também divulgou que acompanha com atenção o andamento para todos os públicos. Ainda que “reitera a disponibilidade de outras vacinas contra a Covid-19 para o público acima de 5 anos e reforça a necessidade de estados e municípios cumprirem as orientações pactuadas para garantir a imunização da população brasileira.”

    O Instituto Butantan é o responsável pela fabricação da Coronavac. Em nota, a instituição afirmou que “desde a aprovação unânime da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no dia 13/07, para extensão do uso pediátrico da CoronaVac para crianças de 3 a 5 anos, o Instituto Butantan já enviou três ofícios ao Ministério da Saúde com propostas de venda da vacina. Em todos os documentos, constavam o preço, condições de entrega e quantidade de doses, que seriam suficientes para atender o esquema vacinal primário completo desta faixa etária e, até hoje, não obteve resposta oficial da pasta”.

    Além disso, diz o comunicado, “o instituto já está em processo de importação do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) para produzir o imunizante. Caso o Ministério da Saúde oficialize a contratação, a previsão de entrega é para a segunda semana de setembro.”

    No Brasil, dados do LocalizaSus, sistema do governo federal, mostram que 288.351 crianças de três e quatro anos receberam a primeira dose, 4,97% do público-alvo estimado. Em relação a segunda dose, esse índice cai para 0,06%, com 3.842 imunizados.

    Um levantamento da CNN mostra que, entre os estados brasileiros, pelo menos cinco registram falta dos imunizantes. São eles: Mato Grosso, Minas Gerais, Tocantins, Rio Grande do Norte e Paraíba.