Síndrome respiratória aguda grave recua em 21 estados e no DF, diz InfoGripe
Exceções são Roraima, onde há tendência de alta, e Amazonas, Amapá, Maranhão e Piauí, cujas incidências se mantiveram estáveis
Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) apresentam tendência de queda em 22 unidades da federação, segundo o boletim InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (11) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As exceções são Roraima, onde há tendência de alta, e Amazonas, Amapá, Maranhão e Piauí, cujas incidências se mantiveram estáveis.
A análise considera as últimas seis semanas epidemiológicas, período encerrado em 6 de agosto. Em todo o Sul e Sudeste e em boa parte do Nordeste e Centro-Oeste, a probabilidade de queda nos casos de SRAG é maior que 95%.
O monitoramento dos casos de SRAG ganhou destaque durante a pandemia de Covid-19, porque as hospitalizações causadas pelo SARS-CoV-2 passaram a dominar os casos virais dessa síndrome. Segundo a Fiocruz, nas últimas quatro semanas, 79,1% dos casos de SRAG viral foram causados pelo novo coronavírus.
Apesar de apenas o estado de Roraima apresentar tendência de alta na análise das últimas seis semanas, quando os pesquisadores se debruçam sobre as capitais, há avanço na incidência da SRAG em Belém, Boa Vista e no Recife.