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    Influência das redes sociais nos hábitos de leitura aumentou, diz pesquisa

    À CNN Rádio, Zoara Failla, coordenadora do estudo Retratos da Leitura no Brasil, disse que houve avanços desde a última edição, de 2019

    Amanda Garciada CNN

    A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo IPEC, apontou diversas mudanças nos hábitos de leitura dos brasileiros.

    Em entrevista à CNN Rádio, Zoara Failla, que coordenou o estudo, destacou a influência das redes sociais para a indicação de títulos.

    Os influenciadores digitais aparecem na pesquisa – realizada na Bienal do Livro de São Paulo – como o principal indicador de leitura.

    Ao mesmo tempo, TikTok, YouTube, Instagram e Facebook influenciaram 28% das pessoas para a indicação do que ler.

    O avanço é considerável quando comparado aos resultados da Bienal do Rio de 2019 (13%) e na FLUP (5%).

    Entre 10 e 29 anos de idade, acima de 60% citaram influenciadores digitais como indicadores de livros, que, em 2019, apareciam com baixos percentuais.

    Foram mil entrevistas durante todos os dias do evento, segundo Zoara.

    Ela avalia que a média de livros lidos pelos frequentadores é superior a nacional. Em seis meses, quem participou do levantamento respondeu que leu 7 livros. Nacionalmente, o número cai para 2.

    “A Bíblia é o livro mais lido, seguido pelos materiais didáticos”, completou.

     

    De acordo com a pesquisadora, a pandemia de Covid-19 também é um fator que contribuiu para o aumento da leitura.

    “73% informam que eles leram mais na pandemia, com diversidade maior de gêneros e que a leitura de alguma forma contribuiu para a qualidade de vida”, disse.

    É interessante, também, que o hábito persiste mesmo neste período de melhora da pandemia, apontou o estudo.

    *Com produção de Bel Campos

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