Bolsas dos EUA fecham em baixa, com techs pressionadas e expectativa por CPI
Índice Dow Jones fechou em baixa de 0,18%, em 32.774,41 pontos, o S&P 500 caiu 0,42%, a 4.122,47 pontos, e o Nasdaq recuou 1,19%, a 12.493,93 pontos
Os mercados acionários de Nova York registraram quedas, nesta terça-feira (9). O índice Nasdaq exibiu perdas maiores, com papéis dos setores de tecnologia e serviços de comunicação em geral em queda, mas o Dow Jones esteve durante boa parte do pregão perto da estabilidade, em dia de expectativa pela publicação, na próxima manhã, do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,18%, em 32.774,41 pontos, o S&P 500 caiu 0,42%, a 4.122,47 pontos, e o Nasdaq recuou 1,19%, a 12.493,93 pontos.
Ações das chamadas giant techs estiveram em geral pressionadas. Nos mercados, havia expectativa pela publicação nesta quarta-feira do CPI dos EUA de julho. Analistas esperam perda de fôlego no índice cheio, mas quadro misto no núcleo do dado, destacando que a inflação segue bem distante da meta de 2% do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Caso ocorra surpresa para cima no dado, isso deve reforçar apostas de maior aperto monetário, o que tende a ser negativo para as ações.
A S&P Global publicou hoje pesquisa, na qual ela nota que os investidores de ações nos EUA “seguem avessos ao risco”, em meio de temores com a inflação e o crescimento econômico. O quadro macroeconômico global, a geopolítica e as políticas dos bancos centrais são apontados como os principais freios para o mercado, neste momento, segundo o levantamento da agência.
Entre ações, o destaque ficou com as fabricantes de chip americanas. Apesar do presidente Joe Biden ter sancionado uma lei de investimento para alta tecnologia no país, em especial para semicondutores, alertas da Micron Technology (-4,09%) sobre receita abaixo do esperado no atual trimestre, um dia depois de resultados aquém do esperado pela Nvidia (-3,97%) estiveram no radar dos investidores. Na análise do analista da Oanda Edward Moya, o setor tem se mostrado um mercado desafiados para todos os participantes. Para ele, depois de ter caído na maior parte da primeira metade do ano, a recuperação das big techs pode ter alcançado o fim.