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    Cidade do Rio suspende 1ª dose para crianças de 3 e 4 anos por falta de Coronavac

    Imunizante em estoque foi reservado para a segunda aplicação; na capital fluminense, 122 mil crianças nessa faixa etária não tomaram a primeira dose contra a Covid-19

    Isabelle Salemeda CNN no Rio de Janeiro

    Crianças de três e quatro anos que ainda não foram vacinadas contra a Covid-19 no Rio de Janeiro vão ter que esperar um pouco mais. A falta de Coronavac em estoque fez a Secretaria Municipal de Saúde interromper aplicação da primeira dose para esse público, já que o imunizante é o único liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nessa faixa etária. A paralisação vale a partir desta terça-feira (9).

    A aplicação da segunda dose, no entanto, prevista para iniciar no dia 13 de agosto, está garantida com imunizantes que foram reservados pela pasta.

    Segundo a secretaria, a solicitação para novos aportes de Coronavac foi enviada ao Ministério da Saúde no mês passado mas até agora não houve retorno. A pasta disse, ainda, que pediu um posicionamento ao governo federal sobre a falta de doses, questionando se acontece também em outros estados e se há previsão de novas remessas.

    Desde que as crianças de três e quatro anos começaram ser imunizadas, em 15 de julho, pouco mais de 39 mil receberam a primeira dose contra a Covid-19 na capital fluminense. As doses de Coronavac usadas até agora na campanha já estavam no estoque do município. Ainda faltam mais de 122 mil, segundo o painel da prefeitura que monitora a doença.

    A CNN entrou em contato com o Ministério da Saúde, que informou que está em tratativas para aquisição do imunizante com maior rapidez, mas depende da disponibilidade de entrega das doses pelos fornecedores.

    Ainda segundo o Ministério, o estado do Rio de Janeiro recebeu mais de 44,9 milhões de doses de vacina para a campanha contra a Covid-19. Destas, mais de 10 milhões de doses foram Coronavac. A pasta reiterou a disponibilidade de outras vacinas para o público acima de 5 anos e reforçou a necessidade de estados e municípios cumprirem as orientações pactuadas para garantir a imunização da população brasileira.