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    Dia dos Pais deve movimentar R$ 7,28 bilhões neste ano, aponta CNC

    Alta de 5% em relação ao ano passado é projetada por conta dos pagamentos do Auxílio Brasil e do aumento do fluxo de consumidores nas ruas

    Pauline Almeidada CNN , no Rio de Janeiro

    O Dia dos Pais deve movimentar R$ 7,28 bilhões neste ano, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (9) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

    O resultado reflete uma alta de 5,3% em relação aos R$ 6,99 bilhões do ano passado. Caso a projeção seja confirmada, será o melhor ano desde 2015, quando o volume de vendas chegou a R$ 7,43 bilhões.

    Apesar da inflação, a evolução nos números, de acordo com a CNC, é projetada por conta da liberação de recursos como o saque extraordinário do FGTS, a antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS e pela ampliação dos pagamentos e beneficiários do Auxílio Brasil.

    Outro fator que coloca otimismo na data, a quarta mais importante para o comércio varejista nacional, é o aumento da movimentação nas ruas com o fim das restrições contra a Covid-19.

    Segundo a confederação, com base em dados do Google, a circulação de consumidores em estabelecimentos de consumo está 1,7% acima do período anterior ao início da pandemia.

    Para recepcionar os clientes, o comércio projeta 18,5 mil funcionários temporários, o maior número desde 2014, que somou 20,3 mil. O salário médio dessas vagas é de R$ 1.638.

    Os principais setores que devem contratar são os de hiper e supermercados, com 8,2 mil vagas, e o de vestuário, com 7,8 mil.

    As vendas de presentes devem ser lideradas pelo segmento de vestuário, calçados e acessórios, com R$ 3,18 bilhões em faturamento. Em segundo lugar aparecem utilidades domésticas e eletroeletrônicos, com R$ 1,24 bilhão, seguidos por lojas de perfumaria e cosméticos, com R$ 1,07 bilhão.

    A CNC aponta que a inflação fez subir o preço de 12 dos 13 presentes monitorados na cesta de bens e serviços do Dia dos Pais, que estará 8,6% mais cara do que em 2021, maior variação desde 2016 (também de 8,6%).

    Os principais aumentos foram registrados por roupas (21,9%), tênis (18,2%) e bebidas alcoólicas (17%). Apenas computadores tiveram queda (-2,4%).

    A pesquisa também fez uma análise da projeção de vendas por estados. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro devem responder por 51,3% da movimentação financeira, com R$ 2,33 bilhões, R$ 662,7 milhões e R$ 612,5 milhões, respectivamente.

    Já os estados que devem registrar maior aumento real nos negócios em relação ao Dia dos Pais do ano passado são Ceará (17,2%), Espírito Santo (12,2%) e Rio Grande do Sul (11%).

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