Funcionários da Amazon no Reino Unido protestam por aumento salarial, diz sindicato
País passa por onda de greves em diversos setores que buscam aumentos salariais
Centenas de trabalhadores da Amazon em um centro de distribuição em Tilbury, no sudeste da Inglaterra, saíram em protesto por melhores salários, disse o sindicato GMB, o mais recente sinal de descontentamento da força de trabalho à medida que o aumento do custo de vida desencadeia greves em todos os setores no país.
“A Amazon continua rejeitando trabalhar com sindicatos para oferecer melhores condições de trabalho e salários justos. O uso repetido de contratos de curto prazo visa minar os direitos dos trabalhadores”, disse o sindicato nesta quinta-feira (4).
O GMB disse que 800 trabalhadores saíram do armazém na quarta e nesta quinta-feira protestando contra um aumento salarial de 35 pences por hora, enquanto o sindicato busca um reajuste de duas libras (US$ 2,44).
A gigante de tecnologia dos Estados Unidos, que tem 70 mil trabalhadores no Reino Unido, disse por e-mail que o salário inicial aumentará para um mínimo entre 10,50 libras e 11,45 libras por hora.
Trabalhadores de todos os setores, incluindo ferrovias, companhias aéreas e telecomunicações, fizeram greves nos últimos meses no Reino Unido, já que os aumentos salariais ficaram atrás da alta da inflação.