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    EUA miram empresas chinesas e dos Emirados Árabes em sanções a petróleo do Irã

    Medida vem em meio à tentativa dos EUA de aumentar a pressão para que Teerã contenha seu programa nuclear

    Por Daphne Psaledakis e Arshad Mohammed, da Reuters

    Os Estados Unidos impuseram na última segunda-feira (1.º) sanções a empresas chinesas e outras que, segundo o governo norte-americano, ajudaram a vender dezenas de milhões de dólares em petróleo e produtos petroquímicos iranianos para o leste da Ásia.

    A medida vem em meio à tentativa dos EUA de aumentar a pressão para que Teerã contenha seu programa nuclear.

    O Tesouro e o Departamento de Estado dos EUA impuseram sanções a um total de seis empresas, quatro com sede em Hong Kong, uma em Singapura e uma nos Emirados Árabes Unidos (EAU), em ações que foram anunciadas em comunicados separados.

    O Tesouro acusou a Persian Gulf Petrochemical Industry Commercial Co. (PGPICC), uma das maiores corretoras petroquímicas do Irã, de usar as empresas para facilitar a venda de petróleo e produtos petroquímicos iranianos para o Leste Asiático.

    Nos Emirados Árabes Unidos, o Tesouro teve como alvo a Blue Cactus Heavy Equipment and Machinery Spare Parts Trading LLC, que teria ajudado a vender milhões de dólares em produtos petrolíferos de origem iraniana para a Triliance Petrochemical Co., que já sofreu sanções dos EUA.

    Também foram alvos a Farwell Canyon HK Limited e a Shekufei International Trading Co., Limited, por facilitarem essas vendas para envio posterior a compradores no leste da Ásia.

    O Tesouro acusou a PGPICC de usar as contas bancárias das empresas, juntamente com as da PZNFR Trading Limited, para coletar milhões de dólares em receitas.

    Separadamente, o Departamento de Estado dos EUA sancionou a Pioneer Ship Management PTE LTD por supostamente gerenciar uma embarcação que transportava produtos petrolíferos iranianos, e a Golden Warrior Shipping Co. Ltd., por supostas transações relacionadas ao petróleo e produtos petrolíferos iranianos.

    As ações congelam ativos baseados nos EUA e geralmente impedem americanos de lidar com eles.

    Terceiros que se envolvem em transações com as empresas visadas também correm o risco de serem sancionados.

    As medidas representam a terceira rodada de sanções dos EUA relacionadas ao Irã contra empresas chinesas nos últimos dois meses.

    Reagindo às novas sanções, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanaani, disse em comunicado que o Irã responderá “decisiva e firmemente” à continuidade das sanções da Casa Branca.

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