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    Taxa de informalidade continua similar ao que era antes da pandemia, diz economista

    Número de trabalhadores informais é estimado em 39,3 milhões, a maior quantidade da série histórica do IGBE, iniciada em 2016

    Artur Nicocelido CNN Brasil BusinessVinícius Tadeuda CNN , em São Paulo

    A taxa de desemprego no Brasil ficou em 9,3% no trimestre encerrado em junho, queda de 1,8 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (29). E a taxa de informalidade continua similar ao que era antes da pandemia, afirma Victor Candido, economista-chefe da RPS Capital, em entrevista à CNN.

    A população ocupada é a maior desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012, disse o instituto. O número de trabalhadores informais é estimado em 39,3 milhões, a maior quantidade da série histórica do indicador, iniciada em 2016.

    “[Os números] refletem o bom momento da economia no primeiro semestre do ano”, diz o especialista. Porém, a renda do trabalhador está 6,5% abaixo do que era antes da pandemia. A responsável pela perda, segundo Candido, é a inflação, que está no patamar de dois dígitos.

    Quanto aos dados dos próximos meses, o economista acredita que os números do Caged e do IBGE continuarão positivos. Contudo, para o próximo ano, a economia será impactada negativamente já que a taxa de juros está alta. “[Em 2023], tem uma desaceleração econômica contratada e pode impactar o emprego no futuro”.

     

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