Índice europeu fecha sessão carregada de balanços em forte alta
STOXX 600 fechou em alta de 1,09%, a 432,77 pontos e avançou pelo segundo dia consecutivo
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em máxima em quase sete semanas nesta quinta-feira (28), impulsionado por uma série de balanços otimistas de empresas como Moncler e Ipsen, enquanto dados sombrios do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos aliviaram preocupações sobre o futuro ritmo dos aumentos da taxa de juros no país.
O STOXX 600 fechou em alta de 1,09%, a 432,77 pontos e avançou pelo segundo dia consecutivo, com as ações da Ipsen disparando 16,2% depois que o grupo biofarmacêutico divulgou resultados fortes e elevou suas perspectivas.
As ações de luxo tiveram um impulso dos papéis da fabricante de jaquetas Moncler, que teve vendas acima do esperado. A companhia ganhou 8%, enquanto a proprietária a LVMH subiu 4,2%, proporcionando a maior força ao STOXX 600.
No entanto, o índice IBEX 35, da Espanha, recuou depois que o segundo maior credor da zona do euro, o Santander,, caiu por não alcançar estimativas de lucro.
Enquanto isso, dados do outro lado do Atlântico mostraram que a economia dos EUA contraiu inesperadamente no segundo trimestre, o que alimentou preocupações com uma recessão.
O STOXX 600 têm perdido terreno neste ano, conforme investidores precificam um golpe nos lucros corporativos por temores de que as tentativas agressivas de bancos centrais de controlar a inflação crescente levem as economias à recessão. A crise energética na Europa, alimentada pela guerra entre Rússia e Ucrânia, intensificou as preocupações.
- Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,04%, a 7.345,25 pontos;
- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,88%, a 13.282,11 pontos;
- Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 1,30%, a 6.339,21 pontos;
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 2,10%, a 21.932,06 pontos;
- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,49%, a 8.084,90 pontos;
- Em Lisboa, o índice PSI20 valorizou-se 0,72%, a 6.160,72 pontos.